Quando estiverem totalmente treinados, nossos alunos serão como seus professores.
Introdução
► Esta lição não inclui uma tarefa ao final. Em vez disso, pequenas tarefas são incluídas ao longo da lição sob o título “Coloque a Lição em Prática”. Algumas delas exigirão atividades escritas ou práticas. Outros são apenas tarefas de reflexão ou discussão. Faça cada tarefa enquanto trabalha com o material da lição.
Uma das declarações mais profundas já feitas sobre o poder do ensino veio de Jesus: “O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre” (Lucas 6:40). Jesus sabia que quando treinasse Seus discípulos, eles refletiriam Seu próprio caráter. Por causa disso, Jesus dedicou grande energia ao ensino desses doze.
Em algumas igrejas, professores de escola dominical recebem esse trabalho sem nenhum treinamento e sem nenhuma experiência. Pouco esforço é dirigido para ensinar novos convertidos ou crianças pequenas.
Como líderes da igreja, devemos dar ao ensino a mesma prioridade que Jesus deu. Se os alunos serão como seu mestre, a tarefa de ensinar é de grande importância. Devemos treinar professores para seguir o exemplo de Jesus, o Mestre dos Mestres.
► Pense no que você já sabe sobre o estilo de ensino de Jesus. Liste três ou quatro características que fizeram de você um grande professor. Agora pense no melhor professor com quem você já estudou. Liste três ou quatro características que fizeram dessa pessoa um grande professor. Quantas das características dessas duas listas são semelhantes?
O Coração do Mestre dos Mestres: Caráter
O conteúdo do ensino de Jesus era baseado no caráter do Professor. O coração de Jesus forneceu a fundação para Seu ensino. Como é o coração de um grande professor?
Jesus, o Mestre dos Mestres, Compreendeu as Necessidades de Seus Estudantes
► Leia Lucas 4:16-21.
Os professores escolares preparam planos de aula para cada dia de aula. O plano mostra o que o professor realizará em cada aula. Ele inclui algo assim:
Objetivo: Os alunos aprenderão a somar frações.
Atividade: Os alunos farão as questões-problemas de 1 a 20 na página 89 do livro de exercícios da classe.
Jesus tinha um plano de aula para Seu ministério, mas Seu plano não listava páginas de um livro de exercícios. Em vez disso, o plano dEle se concentrou nas necessidades de Seus alunos. Jesus disse a Seus ouvintes o que Ele havia sido enviado para realizar:
Proclamar boas novas aos pobres.
Proclamar liberdade aos cativos.
Proclamar a recuperação da vista aos cegos.
Libertar os oprimidos.
Proclamar o ano da graça do Senhor (Lucas 4:18-19).
Os objetivos de Jesus atenderam às necessidades de Seus alunos. Os alunos de Jesus não eram os ricos saduceus que controlavam o templo em Jerusalém e detinham o poder político no Sinédrio. Seus alunos eram judeus comuns que eram oprimidos por Roma. Alguns deles eram cegos ou coxos. Muitos deles eram pessoas pobres que sofriam com os altos impostos.
O plano de aula de Jesus era simples; Ele atenderia às necessidades de Seus alunos. Ele libertaria os cativos. Ele daria vista aos cegos. No calendário judaico, o ano da graça do Senhor era um momento de celebração. As dívidas eram canceladas; a terra era devolvida à sua família original; escravos eram libertos. Jesus anunciou que viera trazer um Ano de Graça para os oprimidos.
Ao longo de Seu ministério terreno, Jesus abordou as necessidades de Seus alunos. Ele nem sempre deu às pessoas o que elas queriam, mas deu a elas o que precisavam. A mulher samaritana queria água; ela precisava de redenção (João 4:7-42). Pedro queria pescar; ele precisava de uma missão (Mateus 4:18-22). Em cada caso, Jesus atendeu às necessidades profundas de Seu aluno.
► Leia Marcos 10:17-22.
Na história do jovem rico que foi a Jesus, o narrador diz: “Jesus olhou para ele e o amou”. A palavra “olhou” nesse verso é mais do que uma simples observação. Significa olhar de perto e discernir claramente. Jesus viu o coração desse jovem. Outros podem ter visto apenas um jovem rico; Jesus viu um coração faminto.
► Leia Marcos 16:1-8.
Imagine a vergonha de Pedro depois de negar a Jesus. Até mesmo a alegria da ressurreição foi diminuída por sua vergonha ao se lembrar do canto do galo. Nessa situação, o anjo disse a Maria: “Vão e digam aos discípulos dele e a Pedro: Ele está indo adiante de vocês para a Galileia. Lá vocês o verão, como ele lhes disse”. Jesus sabia que de todos os discípulos, aquele que mais precisava de reafirmação era Pedro. Outros viram um covarde que negou seu mestre; Jesus viu um discípulo caído que precisava de restauração.
Jesus sabia que não poderíamos ensinar os alunos se não os entendermos. Se você quer conquistar o coração de um aluno, você deve pensar como o aluno. Você deve entender o coração daqueles a quem você ensina. Como professor, você deve estudar o assunto, mas ainda mais, você deve estudar seus alunos, buscando entender as suas necessidades.
Coloque a Lição em Prática
► Pense a respeito daqueles a quem você ensina (formalmente ou informalmente). Concentre-se em um aluno que enfrenta dificuldades. Faça uma lista de coisas práticas que você pode fazer para servir às necessidades desse aluno.
Jesus, o Mestre dos Mestres, Era Paciente
Jesus foi paciente com aqueles que se voltaram contra Ele
► Leia João 6:41-71.
Essa história se passa em um dos importantes pontos de transição do ministério de Jesus. Durante o ano anterior, Jesus havia desfrutado de grande popularidade. As pessoas ficaram impressionadas com Seus milagres e desfrutaram dos pães e dos peixes. Agora Jesus proclamou: “Eu sou o pão da vida”. Ele disse coisas que perturbaram Seus ouvintes. “Eu lhes digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos.” Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-Lo.
Jesus ensinou milhares, sabendo que muitos não aceitariam Seu ensino. Ele ensinou os doze, sabendo que um deles era um diabo (João 6:70). Ele era um professor paciente.
Jesus foi paciente com aqueles que não o compreendiam
► Leia Marcos 8:27-33.
Jesus era paciente com aqueles que eram lentos para aprender. Observe quantas vezes os evangelhos mencionam as dúvidas e a cegueira dos discípulos. Mesmo quando Pedro reconhece que “tu és o Cristo”, ele não compreende verdadeiramente o que isso significa. Apenas alguns versículos depois, Jesus repreende a Pedro por suas ideias erradas.
► Leia João 3:1-21.
Jesus foi paciente com um fariseu que não entendia Seu ensino. Quando Nicodemos ficou confuso, Jesus perguntou com espanto: “Você é mestre em Israel e não entende essas coisas?”. Nicodemos deveria saber que Ezequiel predisse o dia em que Israel nasceria da água e do Espírito. Mas em vez de desistir, Jesus pacientemente ensinou a lição a Nicodemos.[1]
Aqui está um bom teste de paciência para professores: “Quantas vezes estou disposto a ensinar a lição antes de desistir?”. Jesus pacientemente ensinou e repetiu aos Seus alunos. Se encontrava alunos abertos ao Seu ensino, Jesus continuava a ensinar. Jesus, o Mestre dos Mestres, era paciente.
Coloque a Lição em Prática
► Você se sente tentado a desistir de estudantes lentos? Você se frustra quando eles não respondem ao seu ensino? Como você pode mostrar a paciência do Mestre dos Mestres àqueles a quem ensina?
Jesus, o Mestre dos Mestres, Amava Seus Alunos
► Leia Marcos 6:30-34.
Jesus levou Seus discípulos através do Mar da Galileia para encontrar uma área deserta onde pudessem descansar da pressão constante das multidões e do ministério. Milhares de pessoas viram aonde Ele estava indo e correram pela praia para encontrá-Lo. Jesus desembarcou para encontrar uma multidão de 5.000 homens, além de mulheres e crianças. Quando viu a multidão, “teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas” (Marcos 6:34). Jesus, o Mestre dos Mestres, ensinava porque amava Seus alunos.
Anteriormente nesta lição, lemos a história do jovem rico que se afastou triste porque não queria pagar o preço de seguir a Jesus (Marcos 10:17-22). “Jesus, olhou para ele e o amou” (Marcos 10:21). O Mestre dos Mestres amava Seu aluno, mesmo um aluno que iria se afastar.
Jesus olhou com compaixão para as multidões, indivíduos e até mesmo para aqueles que o rejeitaram. Um pregador pregou um sermão intitulado “Judas, o discípulo que Jesus amava”. Esse pregador reconheceu que Jesus mostrou amor até mesmo a Judas. Sabendo que este o trairia, Jesus amou Seu aluno até o fim.
É fácil amar o aluno que chega cedo à aula, que tem todas as tarefas cumpridas e que mostra vontade de aprender. É difícil amar o Judas que nos trai, o jovem rico que se afasta e o Pedro que repetidamente falha em entender. Jesus, o Mestre dos Mestres, mostra que devemos amar até os alunos que são difíceis.
Coloque a Lição em Prática
► Pense em um aluno que é difícil de amar. Talvez seja um membro da equipe que resiste à sua liderança. Talvez seja um membro da igreja que o critica. Comece a orar: “Deus, eu estou lutando para amar essa pessoa, mas eu sei que Tu a amas. Por favor, ajude-me a ver através dos Teus olhos. Ajude-me a amá-los como Jesus amou Seus alunos”.
[1]João 3:5 aponta para a promessa de Ezequiel 36:25-27. Ezequiel viu um dia em que o povo de Deus seria lavado com água (isso purifica da impureza e dos ídolos).e receberia um novo Espírito (isso traz um desejo de guardar a lei de Deus).
As Mãos do Mestre dos Mestres: Métodos
Em “O Coração do Mestre dos Mestres”, nós vimos o caráter de Jesus. Tudo o que Jesus ensinou foi baseado em Seu caráter. Em “As Mãos do Mestre dos Mestres”, nós vemos os métodos que Jesus usou. Se você quer ensinar como Jesus, você deve seguir Seus métodos.
Jesus, o Mestre dos Mestres, Comunicava Seus Objetivos
► Leia Lucas 5:1-11.
Enquanto Jesus ensinava à beira do Mar da Galileia, a multidão se apertou contra Ele até que Ele subiu no barco de pesca de Simão Pedro.[1] Depois de ensinar, Jesus virou-se para Simão e disse: “Vá para onde as águas são mais fundas... Lancem as redes para a pesca" (Lucas 5:4).
Simão era um pescador experiente que passara a noite pescando sem sucesso. Ele sabia que era inútil tentar pegar qualquer coisa naquele momento, mas fez como Jesus ordenou. Para surpresa de Pedro, os pescadores trouxeram uma pesca surpreendente. Jesus disse a Simão: “De agora em diante você será pescador de homens” (Lucas 5:10).
Jesus, como todos os bons professores, comunicou claramente Seus objetivos a Seus alunos. No dia de Pentecostes, Pedro mostrou que estava pronto para cumprir a meta que Jesus havia estabelecido para ele.
Professores eficazes comunicam seus objetivos. Eles dizem aos alunos: “Isto é o que vocês aprenderão hoje”. No final da lição, perguntam: “O que você aprendeu hoje?”. Eles se certificam de que os estudantes veem que o objetivo da lição foi alcançado.
Coloque a Lição em Prática
► Na sua próxima oportunidade de ensino, escreva no quadro o seu objetivo para a lição, onde os alunos possam ver. Tenha certeza de que o objetivo esteja claro e fácil de entender. Introduza o objetivo no início da aula. Ao final da aula, pergunte aos estudantes: “Nós atingimos o nosso objetivo?”.
Jesus, o Mestre dos Mestres, Forneceu Oportunidades para a Prática Guiada
Ensino eficaz é mais do que aulas. O verdadeiro aprendizado requer prática.
► Leia Lucas 10:1-24.
Esses discípulos ainda não estavam completamente treinados, mas Jesus os deixou praticar as lições que Ele estava ensinando. Quando os discípulos voltaram dessa viagem ministerial, eles a relataram a Jesus. Ele viu que eles não entenderam as lições, então, deu-lhes mais instruções. Ele também os encorajou: “Felizes são os olhos que veem o que vocês veem!” (Lucas 10:23). Jesus guiou a prática deles.
Não é suficiente apenas dar oportunidade para praticar; a prática deve ser avaliada e, então, ser seguida de mais treinamento. Há um ditado popular que diz: “A prática leva à perfeição”. Isso não é inteiramente verdadeiro. A prática incorreta não resulta em um melhor desempenho. Seria melhor dizer: “A prática guiada leva à perfeição”. Um professor eficaz dá aos estudantes oportunidades para praticarem, revê a prática com os estudantes e, então, os encoraja e os guia.
Paulo sabia o valor da prática guiada. Ele treinou Timóteo e Tito, e, então, os colocou em posições de ministério. Nas epístolas pastorais, Paulo escreveu a Timóteo e a Tito para dar mais instruções. Ele orientou seus alunos enquanto eles praticavam os princípios do ministério que ele havia ensinado.
Em uma escola cristã na África do Sul, cada aluno decorou e recitou 1 Coríntios 13 para a classe. Um aluno lutou por semanas com essa tarefa. Ele não memorizava bem e era muito tímido na frente de outros alunos. Um dia, esse aluno finalmente conseguiu recitar o capítulo inteiro para a classe.
Quando ele terminou, os outros alunos se levantaram e aplaudiram esse jovem. Por quê? Esse capítulo é sobre amor, e o professor ensinou aos alunos que o amor encoraja os outros. Enquanto aplaudiam seu colega de classe, esses alunos estavam colocando em prática a lição de 1 Coríntios 13! Professores eficazes incentivam seus alunos a praticarem os princípios que estão aprendendo.
Coloque a Lição em Prática
► Dê aos seus alunos uma oportunidade de praticar o que eles estão aprendendo. Se você está treinando jovens pastores, dê a eles uma chance para pregar, visitar alguém doente, ou de compartilhar o evangelho com um incrédulo. Depois de terem terminado, avalie sua ministração, dê sugestões para melhoria e os encoraje comentando sobre as áreas em que eles foram bem-sucedidos.
Jesus, o Mestre dos Mestres, Era Flexível
Pense nos muitos lugares e situações em que Jesus ensinou. Ele ensinou:
À beira-mar (Lucas 5);
Durante uma tempestade (Lucas 8:22-25);
Ao permitir que um aluno passasse por uma luta (Mateus 14:25-33);
Quando Sua aula foi interrompida por visitantes (Mateus 12:46-50);
Durante uma visita ao templo (Mateus 24);
Quando alguém fez um buraco no telhado de Sua sala de aula (Lucas 5:18-26).
Imagine os alunos que voltaram para casa após o milagre em Lucas 5:18-26. Eles nunca esqueceram essa lição que aprenderam sobre o poder de Jesus. Lucas escreve que “todos ficaram atônitos e glorificavam a Deus, e, cheios de temor, diziam: ‘Hoje vimos coisas extraordinárias!’” (Lucas 5:26).
Jesus era flexível o suficiente para saber que um grande professor encontra momentos de ensino quando os alunos estão prontos para aprender. Lucas dá um exemplo desse princípio. “Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos Seus discípulos lhe disse: ‘Senhor, ensina-nos a orar’” (Lucas 11:1). Jesus aproveitou esse momento para ensinar sobre a oração.
Abigail, de oito anos, entrou na sala para a sua aula de piano e começou a chorar: “Meu gato morreu esta manhã!”. Abigail não tinha interesse em tocar escalas ou aprender técnicas de piano. No entanto, quando seu professor entreguei uma música chamada “Meu gatinho favorito”, Abigail decidiu: “Quero aprender isso em memória do meu gato!”.
Como professores, devemos ouvir nossos alunos e responder de acordo com a situação em que estão. Como Jesus, o Mestre dos Mestres, devemos ser flexíveis em nosso ensino. Devemos estar dispostos a adaptar nossa lição às necessidades de nossos alunos.
Coloque a Lição em Prática
► Você é flexível em seu ensino? Planeje no mínimo dois modos diferentes de ensinar uma lição. Se você costuma dar aulas expositivas, planeje uma aula baseadas em conversas e atividades, sem parte expositiva. Se você frequentemente usa Power Point ou outra tecnologia, planeje uma aula que não use eletricidade. Se você ensina em uma sala de aula, planeje uma aula ao ar livre e incorpore a natureza a sua lição.
Jesus, o Mestre dos Mestres, se Comunicava Criativamente
Jesus nunca se sentou e disse: “Hoje leremos a página 212 do nosso livro. Pedro, você lê o primeiro parágrafo para nós”. Em vez disso, Jesus encontrou novas formas de comunicar criativamente.
► Leia cada um desses exemplos do ensino criativo de Jesus.
Lucas 6:39-42. Pense na ironia de um homem cego guiando outro homem cego. Imagine um homem com uma trave no olho tentando tirar o cisco do olho de outro homem.
Lucas 18:18-30. É possível usar riquezas terrenas para ganhar acesso ao Reino de Deus? Imagine espremer um camelo pelo buraco de uma agulha!
Lucas 9:46-48. Jesus usou uma criança como uma lição prática sobre humildade.
Lucas 15:1-7. Como Deus responde a uma alma perdida que volta para casa? Jesus mostrou o valor de uma ovelha aos fazendeiros.
Lucas 15:11-32. Ensinando pessoas em uma sociedade patriarcal na qual a autoridade suprema era do pai, Jesus contou uma parábola na qual o pai surpreendeu os observadores por correr para saudar um filho rebelde.
Jesus raramente respondia a uma pergunta diretamente. Em vez disso, Ele respondia com uma história ou uma outra pergunta. Em Lucas 10, um doutor da lei perguntou a Jesus: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?”. Jesus respondeu com a história do bom samaritano (Lucas 10:25-37).
Jesus sabia fazer ótimas perguntas. Ele raramente fazia perguntas que permitiam um simples “sim” ou “não” como resposta. Em vez disso, suas perguntas forçavam o ouvinte a abrir seus olhos para novas possibilidades.
► Leia estes exemplos:
Lucas 7:36-50. A um fariseu que o criticava, Jesus perguntou: “Qual deles amará mais, o que muito foi perdoado ou o que pouco foi perdoado?”.
Marcos 8:36. Ensinando sobre discipulado, Jesus perguntou: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”.
Lucas 6:46. Àqueles que não queriam obedecer, Jesus disse: “Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que eu digo?”.
Nenhuma dessas perguntas permite uma resposta fácil. Cada uma delas nos faz pensar profundamente sobre o ensino de Jesus.
Existem duas situações em que os professores não usam bem as perguntas:
1. Nós perguntamos questões que são muito simples. Se queremos que nossos alunos pensem profundamente, devemos perguntar questões que não são respondidas com sim ou não, ou com um fato do livro didático.
2. Não esperamos tempo suficiente por uma resposta. Os pesquisadores dizem que a maioria dos professores espera menos de um segundo antes de passar para outro aluno para obter uma resposta. Demora aproximadamente três segundos para um aluno compreender a pergunta e começar a formular uma resposta. Para melhorar o uso das perguntas, sempre espere sete segundos antes de passar ao outro aluno para obter uma resposta.
Coloque a Lição em Prática
► Você é criativo em seu ensino? Prepare uma lição sobre Gálatas 6:7-8. Prepare questões que ajudem os estudantes a pensarem profundamente sobre o princípio de plantar e colher. Depois de ter preparado suas questões, leia a nota de rodapé abaixo para questões extras que você pode adicionar.[2]
[1]O “Lago de Genesaré” de Lucas, o “Mar de Tiberíades” de João, o “Mar da Galileia” de Mateus e Marcos, o “Mar de Quinerete” de Moisés (Números 34:11).– todos eles se referem ao grande lago que foi importante no ministério de Jesus. Muitos dos discípulos de Jesus eram pescadores nesse lago e muito do Seu ministério tomou lugar em praias do Mar da Galileia.
[2](Questões sobre o princípio da semeadura e da colheita em Gálatas 6:7-8:
Cite alguns exemplos da natureza ou da sociedade que ilustrem o princípio da semeadura e da colheita.
Quais personagens da Bíblia ilustram esse princípio?
Você tem conhecimento de exemplos pessoais desse princípio?
Em sua vida pessoal, você está plantando sementes que não deseja colher?).
Um Olhar Mais Atento: Interpretando Parábolas
A parábola era uma das formas de ensino favoritas de Jesus. Alguém, certa vez, definiu uma parábola como “uma história terrena com uma lição celestial”. As parábolas de Jesus usavam ambientes rurais familiares (agricultores, pastores e ovelhas), pessoas familiares (samaritanos, sacerdotes, publicanos e fariseus) e situações familiares (uma ovelha perdida, uma moeda perdida e um filho fugitivo) para se conectar com o interesse de seus alunos.
O curso da Shepherds Global Classroom Princípios de Interpretação Bíblica, inclui uma seção sobre interpretação de parábolas. Aqui está um resumo dos princípios ensinados nesse curso. Ao estudar uma parábola, devemos perguntar:
(1) Quais questões ou situações inspiraram essa parábola?
A parábola do Bom Samaritano respondeu à pergunta do doutor da lei: “Quem é o meu próximo?”. A história de Jesus responde: “Qualquer pessoa necessitada em meu caminho é meu próximo e minha responsabilidade” (Lucas 10:36-37).
Jesus contou a parábola do Filho Pródigo aos líderes religiosos que criticavam sua amizade com os pecadores. “Todos os publicanos e “pecadores” estavam se reunindo para ouvi-lo.
Mas os fariseus e os mestres da lei o criticavam: ‘Este homem recebe pecadores e come com eles.’ Então Jesus lhes contou esta parábola” (Lucas 15:1-3).
Um pastor perdeu suas ovelhas. Ele se alegrou quando encontrou a ovelha!
Uma mulher perdeu sua moeda. Ela se alegrou quando encontrou a moeda!
Um pai perdeu seu filho. Ele se alegrou quando seu filho voltou!
Jesus infere que: “Você não deve ficar surpreso quando eu como com pecadores. O céu se alegra quando um pecador se arrepende!”
Se nossa interpretação não responde à pergunta ou aborda a situação que inspirou a história de Jesus, perdemos o foco da parábola.
(2) Qual é o ponto principal (ou pontos) da parábola?
Uma parábola geralmente terá um ponto fundamental para cada personagem principal da história. A lição principal da parábola se relacionará diretamente com a pergunta ou situação que a inspirou. Outras lições vêm dos personagens da história.
A história do filho pródigo apresenta três personagens. Já vimos que a principal lição da história é a alegria no céu por um pecador que se arrepende. Essa lição responde à situação que inspirou a história de Jesus. Cada personagem na parábola pode ensinar lições relacionadas à mensagem principal da história. O pai ensina sobre o incrível amor de nosso Pai celestial. O filho pródigo ensina tanto o custo do pecado quanto a possibilidade de arrependimento. O irmão mais velho nos adverte que podemos perder os privilégios do amor do pai mesmo quando aparentamos ser um bom filho.
(3) Quais detalhes culturais são importantes para a parábola?
As parábolas de Jesus muitas vezes iam contra as normas de sua cultura. Foi isso que tornou as parábolas memoráveis: um pai corre para saudar um filho rebelde; um samaritano é um herói; uma viúva impotente derrota um juiz poderoso. Quanto melhor entendermos o cenário cultural da parábola, melhor entenderemos a mensagem de Jesus.
Aplicação: Sete Leis do Professor
Dr. Howard Hendricks[1] ensinou no Seminário Teológico de Dallas por mais de 60 anos. Durante sua carreira, ele ensinou mais de 10.000 estudantes. Um de seus livros mais influentes é um pequeno livro que resume sua filosofia em sete “leis do professor”. Essas leis são baseadas no estilo de ensino de Jesus. Ao aplicar esses princípios, você se tornará um professor mais eficaz.
A Lei do Professor
A Lei do Professor: se você parar de crescer hoje, você para de ensinar amanhã.
Dr. Hendricks pergunta: "Você prefere beber água de um lago velho ou de um córrego?" A água fresca de um córrego é melhor do que a água que se tornou estagnada e desagradável.
Alguns professores passam anos sem ler um novo livro sobre sua disciplina ou sem obter novas ideias. Seu ensino torna-se como um lago estagnado e obsoleto. Como professores, devemos continuar aprendendo, assim como os pastores devem estudar constantemente para obter novos discernimentos sobre a Palavra de Deus.
Coloque a Lição em Prática
► Imagine que um aluno lhe pergunte: “Professor, o que você aprendeu da Bíblia recentemente?” Sua resposta virá desta semana, deste mês, deste ano ou de muito tempo atrás? Você está crescendo diariamente em seu conhecimento da Palavra de Deus?
A Lei da Educação
A Lei da Educação: a maneira como as pessoas aprendem determina como você ensina.
Jesus ensinou pastores contando histórias sobre ovelhas; ensinou os pescadores falando sobre “pescadores de homens”; Ele ensinou a mulher no poço falando sobre água. Jesus sabia que um professor eficaz se adapta às necessidades de cada estudante.
Dr. Hendricks compara o ensino ao trabalho de um treinador de futebol. O treinador não joga o jogo; o treinador estimula e direciona os jogadores. Da mesma forma, o melhor professor não faz todo o trabalho por meio de palestras. O melhor professor inspira cada aluno a aprender de uma maneira que seja eficaz para aquele aluno.[2]
Miqueias era um aluno do estudo bíblico. O professor esperava que os alunos tomassem notas com atenção para se prepararem para a prova, mas Miqueias não queria fazer isso. Em vez disso, enquanto o professor falava, ele fazia desenhos em seu caderno. O professor temia que Miqueias não estivesse ouvindo. Várias vezes, ele disse: “Miqueias, por favor, não faça desenhos. Escreva o que estou ensinando”. Ele tentou fazer o que o professor pediu, mas ficou muito frustrado.
Então, o professor se lembrou da Lei de Educação do Dr. Hendricks. Ele disse: “Miqueias, vamos fazer um experimento. Você pode desenhar se puder me mostrar que se lembra do que eu digo na aula”. O experimento foi bem-sucedido. Miqueias aprendia transformando palavras em imagens. O professor aprendeu a mudar as suas expectativas porque “a maneira como as pessoas aprendem determina como você ensina”.
Coloque a Lição em Prática
► Você tem um aluno que aprende de modo diferente do resto da classe? O que você pode fazer para ajudá-lo a aprender mais efetivamente?
A Lei da Atividade
[3]A Lei da Atividade: envolvimento máximo traz aprendizado máximo.
Jesus sabia que Seus alunos deveriam praticar as lições que Ele estava ensinando. Ele os enviou em viagens missionárias; Ele fez com que eles distribuíssem pães e peixes para as multidões; Ele os levou para o deserto para orar; Ele deu a eles oportunidades para pôr em prática seu aprendizado. Qual foi o resultado? Os apóstolos se tornaram conhecidos como as pessoas que têm causado alvoroço por todo o mundo (Atos 17:6).
Psicólogos dizem que:
Nós lembramos menos que 10% do que ouvimos.
Nós lembramos menos de 50% do que vemos e ouvimos, mas
Nós lembramos até 90% do que vemos, ouvimos e fazemos.
Envolvimento ativo aumenta muito o aprendizado.
Coloque a Lição em Prática
► Ao se preparar para sua próxima lição, prepare uma atividade que irá permitir que os alunos pratiquem os princípios que você ensina.
A Lei da Comunicação
A Lei da Comunicação: para verdadeiramente ensinar, devemos construir pontes para o aprendiz.
Como professores e pastores, estamos no ramo da comunicação. Nosso trabalho é maior do que dar informações; nosso trabalho é comunicar a verdade aos nossos ouvintes. A comunicação requer que se encontre um terreno comum. A comunicação requer a construção de uma ponte para nossos alunos.
Jesus forneceu um modelo de construção de pontes para os alunos. Para alcançar uma mulher samaritana, Jesus ultrapassou as barreiras raciais, religiosas e sociais. Jesus era judeu; ela era uma samaritana. Jesus era um homem; ela era uma mulher. Jesus era um rabino respeitado; ela tinha um passado imoral. Como Jesus poderia construir uma ponte sobre essas barreiras? Ele encontrou um terreno comum; ambos estavam com sede. Uma necessidade física forneceu a ponte para um encontro de mudança de vida (João 4:1-42).
Dr. Hendricks escreveu que a comunicação deve envolver três níveis:
1. Conhecimento - algo que eu sei. Esse é o nível mais simples de comunicação.
2. Paixão - algo que eu sinto. Esse é um nível mais profundo de comunicação.
3. Ação - algo que eu faço. Esse nível de comunicação muda nossos alunos.
Joel ouviu um administrador de um seminário na África apresentar sua visão a um doador rico. Ele pediu ao doador mais dinheiro do que Joel poderia imaginar! Para sua surpresa, o doador deu generosamente. Por quê? O administrador do seminário se comunicou em três níveis:
1. Conhecimento - ele sabia da necessidade de um seminário de treinamento na África.
2. Paixão - ele era apaixonado por treinar líderes de igrejas na África.
3. Ação - ele passou sua vida na África e fez muitos sacrifícios para treinar líderes da igreja. O administrador comunicou o que estava fazendo no continente africano.
Para ensinar de forma eficaz, devemos ter paixão pelo nosso assunto. Imagine esta conversa em muitas salas de aula da escola dominical:
Professora: “Hoje vamos estudar em João 6 sobre quando alimentaram os 5.000”.
Aluno: “Tenho uma dúvida. A Bíblia diz que eles contaram apenas os homens. Por quê?”
Professora: “Não sei. Não é importante. Apenas foque na lição”.
De repente, uma emocionante história bíblica é chata. As crianças adorariam saber como Jesus poderia alimentar 20.000 pessoas com alguns pães e peixes. Como podemos tornar isso chato? Esse professor não está comunicando conhecimento; ele não estudou o contexto histórico para entender por que os escritores judeus contavam apenas os homens. O professor não sente paixão por essa história emocionante. Há pouca chance de que a vida do professor tenha sido transformada por essa lição de uma forma que lhe permita transformar a vida dos alunos.
Coloque a Lição em Prática
► Ao preparar uma lição, pense na distância entre seu mundo e o mundo dos seus alunos. Leve o tempo que for necessário para construir uma ponte até eles. Encontre um modo de conectar a lição ao interesse de seus alunos.
A Lei do Coração
A Lei do Coração: o ensino eficaz é mais do que de mente-a-mente; é de coração-a-coração.
Quando Jesus terminou o Sermão do Monte, as multidões estavam maravilhadas com o Seu ensino, porque Ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os mestres da lei (Mateus 7:28-29). O ensino de Jesus veio de Seu coração e tocou o coração de Seus ouvintes.
Repetidamente, os evangelhos ilustram a compaixão de Jesus. As pessoas foram tocadas por Sua compaixão. Seu coração alcançou os corações deles. Howard Hendricks mostra os elementos do ensino eficaz.
O CARÁTER do professor inspira confiança no aluno
Se o aluno confia no caráter do professor, ele tem confiança no que está sendo ensinado. Como pastores e professores, nunca devemos destruir essa confiança. A coisa mais difícil de reconstruir é a confiança. Líderes cristãos sábios fogem de qualquer coisa que possa levar ao fracasso moral ou ético. Seu caráter deve inspirar confiança em seus alunos.
A COMPAIXÃO do professor produz motivação no aluno
Quando um aluno sente a compaixão do professor, ele é motivado a aprender. Os discípulos seguiram Jesus porque sabiam que Ele os amava. Se você não ama seus alunos, eles terão pouca motivação para aprender com você.
Falando com professores de crianças pequenas, o Dr. Hendricks disse: “Se Joanne tem sapatos novos, você deve notar seus sapatos novos, ou ela nunca ouvirá sua nova lição!” Depois que você mostra interesse no aluno (por causa de seu amor), ele está pronto para aprender a lição que você ensina.
O CONTEÚDO do professor traz compreensão para o aluno
Somente depois que o aluno estiver motivado a aprender você estará pronto para ensinar o conteúdo. Depois de ganhar a confiança deles, você poderá falar do seu coração para o coração dos seus alunos.
Coloque a Lição em Prática
► Você ama seus alunos? Tão importante quanto, eles sabem que você os ama? Como você pode comunicar melhor seu coração aos alunos que Deus lhe envia?
A Lei do Encorajamento
A Lei do Encorajamento: o ensino é mais eficaz quando o aluno está devidamente motivado.
Quando ouvem a palavra “motivação”, muitos professores pensam em doces, certificados, notas ou outras formas de inspirar os alunos. Essas recompensas não são erradas e podem ajudar os jovens a se interessarem, mas elas não estão relacionadas ao verdadeiro objetivo. O aluno que está trabalhando pela recompensa tem menos probabilidade de ser transformado pela verdade que está aprendendo. É melhor que o professor alcance as motivações internas do aluno.
Dr. Hendricks lista alguns motivadores internos:
Propriedade: “Esta é a minha igreja. Para ajudá-la a crescer, vou convidar visitantes”.
Necessidade: “Eu preciso da Palavra de Deus para vencer a tentação, então vou memorizar as Escrituras”.
Aprovação: “Eu amo minha professora e quero agradá-la, então vou estudar a lição”.
Essas motivações duram muito mais do que doces ou notas. Ao usarmos essas ferramentas motivacionais, incentivamos nossos alunos a aprender em longo prazo.
Coloque a Lição em Prática
► Faça uma lista dos motivadores que você poderia usar para seus alunos. Como você pode motivá-los com os benefícios do aprendizado?
A Lei da Prontidão
A Lei da Prontidão: o ensino é mais eficaz quando tanto o professor quanto o aluno estão adequadamente preparados.
Isso soa como uma lição normal da Escola Dominical na sua igreja?
Professora: “Hoje iremos estudar Efésios 5. Por favor, abram suas bíblias.”
Os alunos pensam: “Por que temos que estudar Efésios 5?”
A professora passa uma hora ensinando sobre Efésios 5. Ela é uma boa professora. Ao final de uma hora, os alunos estão inspirados pela mensagem de Paulo. A lição termina, e eles vão para casa. Uma semana depois, podemos ouvir isso:
Professora: “Hoje iremos estudar Efésios 6. Por favor, abram suas bíblias.”
Os alunos pensam: “Por que temos que estudar Efésios 6?”
Quão melhor não seria se os alunos já tivessem estudado Efésios 6 antes da aula começar? A aula não seria mais proveitosa se os alunos já chegassem na sala com uma lista de perguntas? É claro! O professor Hendricks sugere dar tarefas que preparem os alunos para a lição. Por exemplo:
Dê tarefas que façam com que os estudantes pensem sobre a lição que estudarão na semana seguinte. “Antes do próximo domingo, leiam Atos 19 para aprender como Paulo iniciou a igreja em Éfeso.”
Dê tarefas que já deem uma base para a lição. “Antes do próximo domingo, leiam no dicionário bíblico sobre o templo de Artêmis em Éfeso. Isso ajudará a explicar a ênfase de Paulo na guerra espiritual em Efésios 6:10-20.”
Dê tarefas que desenvolvam a habilidade do aluno de estudar de forma independente. “Leiam o capítulo de Efésios 6 uma vez por dia essa semana. Ao ler, escreva uma pergunta que você tenha sobre esse capítulo. No próximo domingo, vamos discutir essas questões.”
Coloque a Lição em Prática
► Na sua próxima aula, dê aos estudantes uma tarefa que os prepare para a lição seguinte. Tenha certeza de que a tarefa os instruirá para um melhor entendimento da lição que irão estudar.
[1]O material nesta seção é adaptado de Howard Hendricks, Ensinando para Transformar Vidas (Editora Betânia, 2022).
Jesus sabia que “todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre” (Lucas 6:40). Seus discípulos demonstram esse princípio. Por ter sido formado pelo modelo do perfeito amor, João o “Filho do Trovão” tornou-se João o “Apóstolo do Amor”. Por ter sido treinado pelo modelo de fé, “Tomé Incrédulo” tornou-se Tomé, o “Apóstolo da Índia”. Quando estavam totalmente treinados, os discípulos tornaram-se como Seu mestre.
O primeiro passo para um professor é ser o que você quer que seus alunos se tornem. Jesus não poderia transformar o instável Pedro na “Pequena Pedra” a menos que Jesus fosse um modelo de estabilidade. Devemos ser o que queremos que nossos alunos se tornem.
Paulo entendeu esse princípio. Ele disse aos coríntios: “Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1 Coríntios 11:1). Que afirmação ousada! Paulo infere: “Se você quer viver o tipo certo de vida, copie-me”. Porque Paulo estava seguindo a Cristo, era seguro para os coríntios seguirem-no.
Se meus alunos se tornarem como eu, devo perguntar: “Mostro traços de caráter que terei vergonha se meus alunos copiarem?” Se eu responder aos alunos com raiva e impaciência, não devo me surpreender se meus alunos, “quando estiverem totalmente treinados”, mostrarem raiva e impaciência uns com os outros.
O caráter é central para o professor. Você não pode desenvolver qualidades de caráter em seus alunos que você mesmo não modela em sua vida. É muito mais importante que um professor mostre um caráter piedoso do que uma grande intelectualidade. Devemos ser o que queremos que nossos alunos se tornem.
Coloque a Lição em Prática
► Ao terminar esta lição sobre ensinar como Jesus, peça a Deus que lhe mostre se você tem traços de caráter que não deseja que seus alunos copiem. Peça a Deus graça para fazer as mudanças necessárias para que, quando seus alunos forem totalmente treinados, você veja o caráter de Deus refletido em suas vidas.
Tarefas da Lição 4
As tarefas foram distribuídas ao longo da lição. Se você completou cada uma das atividades listadas durante a lição, saiba que não há tarefas adicionais para a Lição 4.
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