Yeo cresceu em uma família budista nas Filipinas. Ele se lembra dos tempos em que não era seguro ir ao mercado, porque os muçulmanos estavam matando os budistas por causa da sua religião. Por vezes, Yeo ia com sua mãe ao templo budista para queimar incenso. Um dia, a sua irmã estava doente e praticamente morrendo. Um médico estava lá, mas não pôde ajudar. A mãe de Yeo orou freneticamente para Buda ajudá-la.
► Leiam Gênesis 3 em voz alta todos juntos. Todos os alunos devem escrever um parágrafo que resuma essa passagem bíblica. O que essa passagem nos diz sobre Deus, homem, pecado e mundo? Todos os alunos devem escrever uma lista de declarações. Em grupo, discutam o que escreveram.
Budismo
Origem do Budismo
O budismo foi desenvolvido por Sidartha Gautama. Nada foi escrito sobre a vida dele até 400 anos depois da sua morte, então os detalhes sobre a sua vida não são certos.
Gautama nasceu por volta de 563 a.C. Ele era filho do rei de uma pequena região da Índia. Quando era jovem, escapou de seus guardiões para sair e ver o mundo. Viu pessoas em pobreza e doentes, e concluiu que a vida é essencialmente tristeza e sofrimento.
Gautama teve uma experiência que, segundo ele, iluminou-o sobre a natureza da realidade. A palavra buda significa “iluminado”. Gautama é frequentemente chamado de “Buda”.
A Bíblia nos diz para não confiarmos em uma mensagem de um espírito que não reconhece Jesus Cristo (veja 1 João 4:3). A iluminação que Gautama recebeu era falsa.
Influência Atual
Hoje existem muitos grupos diferentes do budismo que não estão unidos em uma organização mundial.
Os escritos considerados como sagrados pelos budistas encheriam milhares de volumes. Por isso, cada grupo se concentra em alguns deles, em vez de tentar estudar todos.
► Qual é a diferença entre a forma que o cristão vê a Bíblia e que o budista vê os seus escritos?
O número de budistas professos no mundo, que propositalmente seguem os ensinos budistas, é de pelo menos 350 milhões. Mais de um bilhão de pessoas chamam a si mesmas de budistas apenas porque foram ensinados no budismo e não são leais a uma religião diferente.
[1]Muitas pessoas chamam a si mesmas de budistas, porque seguem alguns conselhos dos escritos budistas. Elas podem nem entender as doutrinas fundamentais do budismo nem participar em grupos organizados.
Crenças Sobre a Divindade e o Tempo
Os budistas não acreditam em um Deus supremo que é uma pessoa. Em vez disso, eles acreditam em uma realidade definitiva, que é o total de tudo o que existe. Portanto, os budistas meditam, mas não oram, porque eles não acreditam que existe um Deus que fala e ouve. Os budistas têm escritos que são chamados de orações, mas eles não as direcionam a ninguém. Nenhuma forma de deus é importante no budismo.
É um grande privilégio para o cristão poder orar confiante de que Deus ouve. Veja Mateus 6:6-8 e 1 João 5:14-15.
Os budistas acreditam em ciclos de vida sem fim, sem nenhum início, nenhum fim e nenhum evento que mude as coisas permanentemente.
A Bíblia diz que existem eventos importantes e que o tempo nem sempre irá ser como ele é agora. Veja 2 Pedro 3:10.
Gautama e a maioria das pessoas da sua cultura já acreditavam na reencarnação antes de ele desenvolver a sua nova religião. Reencarnação significa que depois que uma pessoa morre ela nasce de novo como outra pessoa ou como uma criatura, tal como um animal ou inseto. Através da reencarnação, uma pessoa vive muitas vidas.
Os budistas acreditam que se as boas ações de uma pessoa (bom carma) excedem as suas más ações (carma ruim), ela pode nascer em uma vida melhor na próxima vez.
A Bíblia diz que as nossas obras não conquistam a aceitação de Deus ou pagam por nossos pecados. Veja Romanos 3:20.
De acordo com Gautama, o eu consciente da pessoa não renasce. Apenas alguma matéria da qual ela foi feita é usada para fazer uma nova criatura. Isso significa que a morte em uma vida é realmente o fim da personalidade.
Jesus dá vida eterna para aqueles que creem nEle. Veja João 10:27-28.
Algumas vezes, as pessoas gostam do conceito da reencarnação, mas, uma vez que a vida é tão miserável, Gautama sentiu que viver muitas vidas não era algo bom. Ele acreditava que a pessoa deve ter o objetivo de escapar do ciclo de reencarnação.
Um budista sério segue a forma budista de viver para se livrar de todos os desejos. Se tiver sucesso, ele não irá desejar ou desfrutar de nada e de nenhum relacionamento humano.
Para o cristão, os relacionamentos humanos são muito importantes e trazem alegria. Veja 1 Tessalonicenses 3:12.
[3]Os budistas creem que, quando morrerem, irão entrar no nirvana em vez de nascer como um outro ser vivo. Esse é o objetivo final de um budista comprometido. Algumas vezes, as pessoas pensam que o nirvana é como o conceito de céu do cristão. Porém, o nirvana significa a não existência, o fim do eu, como o apagar de uma vela. Se uma pessoa alcança o nirvana, ela não existe mais como um ser pensante.
No budismo original, não havia a possibilidade de alcançar o nirvana no final da vida presente, a menos que se fosse um monge budista. A mulher não tinha a possibilidade de alcançar o nirvana até nascer novamente como homem e se tornar um monge.
As Quatro Nobres Verdades do Budismo
As crenças que Gautama ensinou depois da sua iluminação são resumidas nas “Quatro Nobres Verdades do Budismo”.
1. A vida é cheia de tristeza e sofrimento, sem nenhuma alegria real.
2. O sofrimento é resultado dos desejos, pois nada do que nós desejamos é permanente.
3. O desapego de todos os desejos é a forma de escapar do sofrimento.
4. Os oito princípios da ética budista para a vida levam uma pessoa em direção ao desapego de todos os desejos e ao nirvana.
► Existe alguma coisa nas quatro nobres verdades com que um cristão pode concordar?
De acordo com Gautama, todo sofrimento surge por causa dos desejos. Se uma pessoa pudesse não desejar nada, ela não iria sofrer. Para ser comprometido com o budismo, deve-se aprender a não ter prazer em nada.
A história conta sobre um monge budista chamado Sangamaji. Ele se tornou um monge e deixou a sua família para passar todo o seu tempo vagando e meditando. Um dia, a sua esposa o encontrou, colocou o filho na frente dele e implorou para que ele ajudasse no sustento deles. Sangamaji ficou sentando sem responder até ela sair. Gautama disse que esse homem havia alcançado o objetivo do budismo, porque ele não sentiu nenhuma alegria quando a esposa veio ou tristeza quando ela foi embora.
Os cristãos se comprometem no casamento como um relacionamento que traz alegria. Veja Efésios 5:28.
► Como o conceito budista de uma vida perfeita é diferente do conceito cristão?
O Estilo de Vida do Budismo
O budismo enfatiza uma vida de virtude. Os budistas acreditam que uma ação é virtuosa se ela beneficia a própria pessoa, os outros e não faz mal a ninguém. As intenções de uma pessoa são consideradas mais importantes do que os verdadeiros resultados da sua ação.
Os exercícios mentais e espirituais que os budistas praticam são projetados para ajudar a pessoa a sair do egocentrismo. Os budistas acreditam que toda a ansiedade vem de se importar demais com o próprio eu. Eles querem se esquecer do eu e amar todas as criaturas conscientes (criaturas que têm mentes). O problema é que, sem um relacionamento com Deus, não existe nenhuma base para o altruísmo e para o amor.[4]
► Por que uma pessoa não pode ser realmente altruísta e amorosa sem ter um relacionamento com Deus?
Muitas pessoas que dizem ser budistas cresceram em uma cultura budista e nunca consideraram seriamente nenhuma outra ideia. As suposições da religião parecem ser a única realidade, e os rituais são parte da sua vida diária.
Normalmente, as pessoas que se convertem ao budismo são atraídas pela filosofia de vida da religião. Elas não se convertem porque querem buscar o nirvana, mas porque o budismo parece oferecer uma vida livre de ansiedade e conflito. Muitos sentem que no budismo eles encontram liberdade do estresse e que as suas vidas são mais ordenadas do que antes.
► Agora volte e leia os textos em negrito e em itálico e as passagens bíblicas.
“Deus está realmente lá. Ele está lá como está aqui e em todo o lugar, não confinado em uma árvore ou pedra, mas livre no universo, perto de tudo, próximo de todos e, através de Jesus Cristo, acessível a todos os corações amorosos.”
“Em suas primeiras páginas, a Bíblia rejeita o panteísmo filosófico (o ensinamento de que Deus e todo o universo são idênticos) e o deísmo (a teoria de que Deus começou operando o universo e o deixou para as suas próprias leis impessoais depois disso). Deus não é identificado como sendo o seu universo. Este é o trabalho das suas mãos. Por outro lado, o universo não poderia existir separado da criatividade de Deus e do seu poder sustentador.”
“Cremos em… um só Senhor Jesus Cristo… por meio do qual todas as coisas vieram a ser; o qual, por nós, os homens e pela nossa salvação desceu dos céus... fez-se homem e foi por nós crucificado...”
Uma vez que o budismo não professa ser cristão e não reconhece a Bíblia como sendo a autoridade final, não é suficiente apenas mostrar a eles que as suas crenças não são consistentes com a Bíblia. Eles já sabem que a Bíblia apoia uma religião diferente da deles.
Ainda assim, é importante e eficaz compartilhar o evangelho. Quando você estiver em uma conversa com um budista, diga que você gostaria de compartilhar os fundamentos das suas crenças. Simplesmente compartilhe o evangelho. Embora o budista alegue não crer na Bíblia, a verdade de Deus tem poder por causa da obra do Espírito Santo.
Você também pode compartilhar o seu testemunho. Conte como o evangelho o levou a um relacionamento com Deus, como trouxe perdão e libertação do pecado, dando significado para a sua vida.
Além da apresentação das ideias básicas do evangelho e do testemunho pessoal, você pode ajudar nas necessidades especiais do budista com a verdade do evangelho. O budismo luta para explicar o sofrimento e a tristeza da vida, e falha em explicar a realidade das coisas boas e a alegria que existe. Os ensinamentos do budismo negam a importância de tudo que parece ser importante na vida, incluindo os relacionamentos humanos. É uma religião sem um Deus pessoal que tem um relacionamento com os seus adoradores. Não fornece a vida eterna nem um destino individual significativo.
Sofrimento
O budista acredita que o sofrimento é sem sentido e irreal. Isso é uma explicação insatisfatória.
O cristianismo explica a condição de sofrimento no mundo. O mundo foi criado perfeito por Deus, mas o homem pecou e trouxe uma maldição para o mundo. Isso explica a razão de existir envelhecimento, doenças e morte. O pecado é também demonstrado nas contínuas más ações das pessoas.
Felicidade
O budista acredita que não existe felicidade real na vida, e nós devemos, portanto, não desejar nada. Isso contradiz as experiências de alegria e prazer que as pessoas têm, especialmente nos relacionamentos pessoais.
O fato de que o mundo foi criado por Deus explica a razão de ainda existir muita alegria e prazer na vida, embora o mundo não seja perfeito como Deus originalmente o projetou para ser.
Como os budistas, os cristãos entendem que as coisas terrenas não são permanentes. Nós não devemos viver como se fossemos manter o que temos aqui para sempre. No entanto, o cristão pode aproveitar a vida, porque ele sabe que irá viver para sempre com Deus. Embora as coisas não sejam permanentes, elas são reais, e as nossas escolhas têm resultados eternos. Isso dá propósito e significado para a vida humana.
Relacionamentos com os Outros
Se totalmente vividos, os ensinamentos do budismo irão guiar a pessoa para longe de relacionamentos, porque os relacionamentos são considerados sem sentido. Mas a natureza humana tem uma profunda necessidade de se comprometer em relacionamentos fiéis.
Deus nos criou para nos relacionarmos com outros seres humanos. Nós desejamos ser valorizados pelos outros; nós desejamos ter compromisso com os outros. Os relacionamentos são especialmente significativos, porque sabemos que todas as pessoas são especialmente criadas como seres eternos com destinos eternos.
Relacionamento com Deus
O budismo é uma religião sem um Deus, mas cada um de nós tem um profundo desejo de conhecer a Deus e adorá-Lo.
Deus nos fez para vivermos em um relacionamento com Ele. Uma pessoa nunca se sente preenchida e satisfeita até que esteja em um relacionamento pessoal com Deus. O relacionamento com o nosso Criador será eterno, e o céu é o lugar onde nós iremos viver com Deus.
Perdão dos Pecados
O budismo não tem um conceito de perdão dos pecados. Não há ninguém para responsabilizar o homem por fazer coisas erradas, e não há nada que possa expiar os erros cometidos. Por causa disso, o budista não tem nenhuma garantia de perdão.
A Bíblia nos mostra que todas as pessoas são culpadas e precisam ser perdoadas dos seus pecados. Porque Jesus foi a expiação para nós, estamos seguros de que podemos ser perdoados.
Use as seguintes seções do Manual de Doutrina para compartilhar com um budista:
(9) A salvação se dá apenas pela expiação de Cristo.
(11) Nós recebemos a salvação pela fé.
(12) Nós podemos ter a garantia pessoal da salvação.
Um Testemunho
A mãe de Yeo orou desesperadamente para Buda curar a sua filha que estava morrendo, mas parecia que não havia ajuda. Então, ela se lembrou de um missionário cristão chamado Wong que estava pregando nas proximidades. Ela enviou Yeo para trazê-lo. Quando Wong chegou, ele disse: “Não ore para Buda; ore para Jesus”. Wong começou a orar, e a menina foi curada. A mãe de Yeo se tornou uma cristã naquele dia, e Yeo se tornou uma cristã posteriormente.
Estudo da Bíblia – Parte 2
► Agora leia Gênesis 3 novamente. Todos os alunos devem escrever um parágrafo explicando a mensagem que essa passagem tem a dizer a um budista. Diversos alunos podem compartilhar o que eles escreveram.
Tarefa Para Cada Lição
Lembre-se de encontrar uma oportunidade de apresentar o evangelho para alguém desse grupo religioso. Prepare-se para compartilhar com os seus colegas de aula a conversa que você teve. Escreva o seu relatório de 2 páginas e entregue para o seu líder de classe.
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