Um grupo de pastores se encontra mensalmente para discutir situações de suas igrejas. Recentemente, eles conversaram sobre adoração. Há diferenças significantes nesse tópico entre os pastores. Embora eles compartilhem os mesmos credos doutrinários, diferem muito na questão do estilo de adoração.
Tiago é o pastor de uma igreja que segue uma abordagem tradicional na adoração. Enoque serve em uma igreja em crescimento, a qual usa diversas ideias contemporâneas na adoração. Gideão ainda está tentando encontrar a forma de adoração mais apropriada para a sua igreja. Esses pastores tiveram muitas discussões sobre adoração, mas estão frustrados na sua tentativa de concordar nos princípios básicos da adoração.
Hoje, Jason disse: “Talvez nós estamos olhando para isso da forma errada. Nós ficamos perguntando: ‘Qual a forma de adoração que gostamos? Como nós queremos adorar?’. Talvez devêssemos perguntar: ‘Como Deus quer que adoremos? Qual é a forma de adoração que Ele gosta? Se Deus fosse preparar a adoração, como ela seria?’. Se aprendermos como é a adoração bíblica, isso poderá nos dar um modelo para a adoração de hoje.”
► Se Deus fosse preparar a adoração, como ela seria? Resuma o que você já sabe sobre a adoração bíblica.
Introdução: Deus Requer uma Adoração Apropriada
Na lição 2, nós vimos no livro de Apocalipse que a verdadeira adoração adora um Deus santo. Nós vimos em Salmos 15 que Deus requer que Seus adoradores sejam santos. Na lição 3, nós perguntamos: “Como um adorador se aproxima de um Deus santo?”
Algumas pessoas dizem que Deus não se importa com a maneira que adoramos; Ele apenas se importa que o coração esteja correto. É verdade que o coração é a raiz da adoração. Porém, nós temos amplos testemunhos nas Escrituras sobre o grande cuidado de Deus sobre a forma em que Ele é adorado.
A forma da adoração é importante, porque a nossa adoração afeta o nosso entendimento sobre Deus. Na lição anterior, nós vimos que uma imagem distorcida de Deus leva a uma adoração distorcida. Também é verdade que uma adoração distorcida distorce nossa imagem de Deus. Quando Israel adorava Jeová na maneira que os cananeus adoravam os seus deuses, logo acreditavam que a natureza de Deus era igual aos deuses dos cananeus. Começavam a acreditar que Deus era vingativo e não era confiável, assim como os deuses dos cananeus.[1]
A forma da adoração é importante, porque como adoramos é muitas vezes um reflexo da razão pela qual adoramos. Um coração de amor se deleita ao render uma adoração que honra a Deus; um coração que reluta a obedecer quer uma adoração do seu jeito, em vez do jeito de Deus.
Muitas aulas na faculdade exigem alguns requisitos para o formato dos trabalhos de pesquisa. Pede-se uma capa, notas de rodapé e uma margem específica. Esses detalhes não são a parte mais importante do trabalho; o conteúdo é mais importante. Porém, muitos professores observaram que o aluno que é cuidadoso com os detalhes, normalmente é cuidadoso com o conteúdo: eles querem fazer o melhor. Por outro lado, o aluno que ignora esses requisitos é normalmente descuidado com o conteúdo. O formato do trabalho frequentemente é o reflexo do conteúdo. A forma em que adoramos frequentemente reflete a atitude do nosso coração. Como nós adoramos está frequentemente ligado à razão pela qual adoramos. Por causa disso, Deus se importa com o modo que adoramos.
Caim levou uma oferta ao Senhor. Caim trabalhava na terra. Ele levou frutos da terra, mas o Senhor não considerou a oferta de Caim. A sua falha em adorar apropriadamente mostrou a atitude do seu coração. A oferta de Caim era conveniente para ele, mas Deus não aceitou a sua adoração (Gênesis 4:1-5).
Arão construiu um bezerro de ouro para usar na adoração a Jeová. Ele disse: “Amanhã haverá uma festa dedicada ao SENHOR” (Êxodo 32:1-5). Talvez Arão se convenceu de que ele poderia adorar a Deus da maneria que agradasse o povo, mas Deus não aceitou a sua adoração.
[2]Nadabe e Abiú viram o Deus de Israel no Monte Sinai (Êxodo 24:1-11). Eles estiveram mais perto de Deus do que qualquer outro, além de Moisés, mas no primeiro dia do sacerdócio, eles ofereceram fogo profano diante do Senhor. Em resposta, fogo do Senhor os consumiu. Moisés explicou sobre o julgamento de Deus ao pai enlutado. “Foi isto que o SENHOR disse: Aos que de mim se aproximam santo me mostrarei; à vista de todo o povo glorificado serei’” (Levítico 10:1-7). Esses sacerdores ofereceram incenso no jeito deles, em vez de seguir as ordens de Deus. Deus não aceitou a adoração deles.
Uzias foi um grande rei. Ele fez o que era certo aos olhos do Senhor. 2 Crônicas resume o seu reinado: “…Ele foi extraordinariamente ajudado, e assim tornou-se muito poderoso…” (2 Crônicas 26:15). Infelizmente, esse não é o fim da história de Uzias. “Entretanto, depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda. Ele foi infiel ao Senhor, o seu Deus, e entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar de incenso” (2 Crônicas 26:16). Ele tentou adorar a Deus da sua propria maneira e foi atingido por lepra (2 Crônicas 26:1-21). Deus não aceitou a sua adoração.
Os judeus pós-exílicos levaram sacrifícios deformados ao templo. A falha deles em não levar sacrifícios adequados mostrou a atitude descuidada do coração. Eles não amavam a Deus verdadeiramente, então Deus não aceitou a adoração (Malaquias 1:6-14).
Deus se importa com a forma em que Ele é adorado. Esses exemplos indicam que, se a escolha for nossa, nós não iremos nos aproximar de Deus da forma que o honra. O que parece apropriado a nós pode não ser aceitável a Deus. Nós devemos ter a Sua orientação para a nossa adoração.
Uma vez que adoração significa dar honra a Deus, a nossa adoração deve ser determinada pelo caráter de Deus, não pelos nossos desejos. Nós não podemos determinar por nós mesmos o que é agradável a Deus; nós devemos olhar para a Palavra de Deus a fim de aprender como adorar no modo que agrada a Deus.
[1]Em Miquéias 6:6-7, líderes religiosos tentam subornar Jeová com sacrifícios de crianças. Eles pensam que Jeová espera por sacrifícios de crianças, assim como Moloque exigia.
[2]“Se você fosse um sacerdote no Antigo Testamento e servisse a Deus como o serve hoje, quanto tempo levaria para o Senhor o matar?”.
- Warren Wiersbe
(em relação à seriedade
da adoração)
Andando com Deus: Adoração como um Relacionamento de Graça
A primeira imagem bíblica de adoração se encontra no Jardim do Éden: “Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia…” (Gênesis 3:8) Isso mostra o que é ideal para Deus na adoração: comunhão ininterrupta entre o homem e Seu Criador. Antes da queda, a comunhão entre o homem e Deus não era impedida pelo pecado. A adoração no jardim era simples e sem complicações.
No jardim, nós vimos que Deus deseja ter comunhão com a Sua criação. Até a queda, o homem desfrutava de uma comunhão completa com Deus: apenas depois do pecado corromper a natureza humana, o homem se escondeu de Deus.
Ao longo do Antigo Testamento, o termo “andou com Deus” é usado para mostrar que adoração envolve um relacionamento com Deus. Enoque andou com Deus; Noé andou com Deus; Abraão foi ordenado a andar com Deus (Gênesis 5:24, Gênesis 6:9, Gênesis 17:1). Cada um desses exemplos mostra uma pessoa que construiu um relacionamento ao passar tempo com Deus. A adoração correta é baseada no relacionamento correto com Deus.
Gênesis 3:8 mostra que a adoração era baseada no relacionamento. Também mostra que a adoração é possível apenas por causa da graça de Deus. Os deuses pagãos esperavam que o homem encontrasse uma maneira apropriada de adorar para acalmá-los. Em contraste a isso, Jeová graciosamente providenciou os meios adequados de adoração. Três exemplos ilustram isso.
Deus Tornou Possível a Adoração para Adão e Eva
Depois da queda, Deus não estava obrigado a buscar ou mesmo aceitar a adoração de Adão e Eva. Eles descumpriram a lei de Deus; eles corromperam a Sua criação; eles não mereciam nada, apenas julgamento.
Depois de pecarem, Adão e Eva se esconderam da presença de Deus (Gênesis 3:8). Não havia outra ação para eles; não poderiam esperar nada além da morte. A única resposta que conheciam era se esconder do Legislador, mas, em graça, o Senhor chamou Adão. A adoração é possível pela graça de Deus. Sozinhos não temos condições de nos aproximarmos de um Deus santo. É apenas pela Sua graça que somos chamados a adorar.
Deus Tornou Possível a Adoração para Abraão
► Leia Gênesis 18:1-8.
Na lição 1, nós vimos que uma das palavras hebraicas para adoração (Shachah) significa “curvar-se” ou “adorar.” Essa palavra é usada primeiro em Gênesis 18:2. O Senhor e dois anjos apareceram quando Abraão estava sentado à entrada de sua tenda. Abraão correu ao encontro deles e curvou-se até o chão. Abraão se curvou — ele adorou.
Observe que Deus tomou a iniciativa nessa história: Ele foi encontrar Abraão. Deus tornou possível a adoração. No Antigo Testamento, assim como no Novo Testamento, a adoração é possibilitada apenas pela graça. Os sacrifícios do Antigo Testamento não serviam para acalmar um Deus irado, o qual não deseja um relacionamento; eles foram concebidos pelo próprio Deus como um meio de reconciliação entre Deus e o pecador. Mesmo no Antigo Testamento, a adoração é possibilitada apenas pela graça de Deus. Nós não temos a habilidade de adorar de forma adequada por nós mesmos.
Deus Tornou Possível a Adoração para Jacó
► Leia Gênesis 28:10-22. O que essa história revela sobre o papel de Deus na adoração?
Uma das imagens de adoração bíblica mais surpreendentes é encontrada em Gênesis 28:10-22. Nada no passado de Jacó mostra as qualidades de um adorador. Ele não se encaixa nas qualificações em Salmos 15. Ele não está buscando a Deus; na verdade, ele está fugindo dos problemas que criou com suas próprias ações enganosas. Nenhum livro sobre adoração diz: “A adoração aceitável vem dos traidores que estão fugindo dos resultados do seu próprio pecado.”
Porém, Deus se revelou a Jacó apesar da indignidade de Jacó. A graça de Deus possibilita a adoração mesmo aos indignos como Jacó. Warren Wiersbe escreveu: “Deus graciosamente nos invade quando menos esperamos ‒ ou merecemos. Quando a adoração para de ser uma experiência de graça, ela para de ser uma experência de glória.”[1]
[2]É apenas pela graça que Deus nos chama para a Sua presença. A nossa adoração é uma resposta a Sua graça. Nada que fazemos na adoração é digno dEle; é apenas a Sua graça que nos empodera para adorar.
A história de Jacó demonstra uma das grandes diferenças entre a adoração a Jeová e a adoração aos falsos deuses. Os adoradores dos falsos deuses construíram altares na tentativa de ganhar o favor do seu deus. No Monte Carmelo, os profetas de Baal “clamaram pelo nome de Baal desde a manhã até o meio-dia. ‘Ó Baal, responde-nos!’, gritavam. E dançavam em volta do altar que haviam feito. Mas não houve nenhuma resposta; ninguém respondeu” (1 Reis 18:26).
► Leia 1 Reis 18:20-39 para ver o contraste entre a verdadeira e a falsa adoração.
Os profetas de Baal tentaram convencê-lo a se revelar a eles. Esse padrão é visto repetidamente nas adorações idólatras. Altares e sacrifícios são uma tentativa de conquistar o favor do ídolo.
Em contraste a isso, Deus graciosamente se revela ao Seu povo na adoração. Elias construiu o altar com completa confiança de que o Deus que ele servia iria responder à oração.
…Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, que hoje fique conhecido que tu és Deus em Israel e que sou o teu servo e que fiz todas estas coisas por ordem tua (1 Reis 18:36).
Em Gênesis, os patriarcas construíram altares, não para ganhar a atenção de Deus, mas como memoriais dos lugares onde Deus se revelou. O altar não recebia o favor de Deus; ele celebrava a Sua graça. Jacó nos mostra que a adoração é possível apenas pela graça. Nós nunca devemos pensar que a nossa adoração nos faz dignos do favor de Deus; nós adoramos por causa da graça.
O que acontece quando Deus torna possível a adoração? Jacó foi transformado. Passaram 30 anos até que a transformação fosse completa, mas ela começou em Betel. A adoração (mesmo aquela que é imperfeita, vinda de uma pessoa imperfeita como Jacó) nos muda e faz por nós o que nunca poderíamos fazer por nós mesmos.
Check-up
Pergunte a si mesmo: “Eu estou sendo transformado pela adoração, ou estou passando por emoções vazias? Qual foi a última vez que mudei minhas ações, crenças, ou atitudes por causa de um encontro com Deus na adoração?”
[1]Warren W. Wiersbe, Real Worship, (Grand Rapids: Baker Books, 2000), 72
[2]Na falsa adoração, a pessoa constrói um altar para receber o favor do ídolo (obras).
Na verdadeira adoração, a pessoa constrói um altar para celebrar o favor de Deus (graça).
Abraão: Adoração Requer Obediência
► Leia Gênesis 22:1-19. Quais são os requisitos da adoração nessa história?
O sacrifício do filho de Abraão foi um ato supremo de adoração. Nessa história, observe a ênfase na obediência de Abraão. Deus disse: “Tome seu filho… e vá… sacrifique-o….” Três ordens. Abraão “levantou-se e preparou… levou Isaque… pegou a faca para sacrificar seu filho.” Abraão obedeceu a cada ordem.
O sacrifício de Isaque por Abraão mostra que a verdadeira adoração requer completa obediência. Adoração é mais que sentimentos ou emoções; adoração é mais que ouvir um cantor ou pregador; adoração é uma resposta ativa a Deus.
Volte à história de Abraão em Gênesis 18. No começo da história, nós vemos a adoração como um serviço obediente. Abraão vê três estrangeiros chegando no seu acampamento; ele se curvou até o chão; ele adorou.
Depois vemos Abraão ocupado em servir. Ele ofereceu água para lavar os pés deles; ele correu para pedir que Sara fizesse pães; ele preparou comida e os serviu. Tomando a posição de um servo em prontidão, ficou perto deles debaixo da árvore enquanto comiam. Essa é a linguagem completa de um servo o qual presta o seu melhor serviço ao seu mestre. O verdadeiro adorador tem uma atitude de disposição ao serviço.
A necessidade de obediência na adoração é vista ao longo do Antigo Testamento. O sacrifício de Abel foi aceito, porque cumpria os requisitos de Deus. Abel levou as primeiras crias do seu rebanho e as suas partes gordas (Gênesis 4:4). Em obediência, Abel deu o seu melhor. Em contraste a isso, Caim queria realizar a sua tarefa da forma mais fácil possível.
A necessidade da obediência na adoração é vista na vida de Saul. Quando Saul desobedeceu à ordem de Deus de destruir todos os animais de Amaleque, ele tentou dar uma desculpa, alegando que os melhores animais haviam sido poupados para o sacrifício. “Samuel, porém, respondeu: ‘Acaso tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? A obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros” (1 Samuel 15:22).
► Leia 1 Samuel 15:1-23.
Deus não irá aceitar a adoração de um coração rebelde.
A verdadeira adoração inspira o aprofundamento do relacionamento com Deus. Veja novamente a história de Abraão. Gênesis 18 começa com o serviço de Abraão a Deus; o capítulo termina com o relacionamento. O Senhor perguntou: “Esconderei de Abraão o que estou para fazer?” Depois de ouvir a intenção de Deus, Abraão ousadamente negociou com Deus pelo destino de Sodoma. O que aconteceu? O servo de Deus também é amigo de Deus.
É na adoração que nós realmente conhecemos a Deus. É na adoração que nós aprendemos o coração de Deus, ao ponto de podermos pedir com ousadia. É na adoração obediente que o nosso relacionamento com Deus se aprofunda. A adoração aceitável inclui obediência (serviço) e relacionamento. Abraão, o adorador, é tanto um servo de Deus quanto um amigo de Deus.
Adoração Bíblica Hoje
Você já se perguntou por que algumas pessoas vão ao culto e entram na presença de Deus enquanto outros vão ao mesmo culto, mas não veem nada de Deus? Alguns dão a oferta e são abençoados; outros dão e são infelizes. A diferença é o coração obediente.
Não importa quão bela é a nossa adoração, não importa quão talentosos são os músicos, não importa quão poderoso é o sermão, se a adoração não vem de um coração obediente, é como a adoração de Caim. A adoração de Caim diz: “Eu posso trazer o meu próprio sacrifício do meu jeito. Ele é bom o suficiente.” A verdadeira adoração vem de um coração obediente.
Check-up
Pergunte a si mesmo: “Eu sou um adorador obediente? A minha adoração vem de um coração como o de Abel ou como o de Caim?”
Sacrifícios: Adoração como Ritual
Antes da queda, a adoração acontecia em um relacionamento simples entre Deus e o homem. Depois que o pecado corrompeu a natureza humana, o homem precisou de um processo para entrar na presença de Deus. Com graça, Deus providenciou o sistema de sacrifícios. Os sacrifícios foram instituídos por Deus no jardim quando Ele matou um animal e usou a sua pele a fim de fazer roupas para Adão e Eva. No livro de Levítico está organizado o sistema sacrificial para a adoração de Israel (Levítico 1-7 e 16).
Quando lemos Êxodo e Levítico, torna-se claro que os detalhes da adoração são importantes para Deus. Para aqueles que argumentam que “Deus não se importa com a forma em que adoramos, contanto que adoremos”, Êxodo e Levítico mostram que a forma pela qual adoramos é importante para Deus! Deus deu instruções exatas para a adoração. Isso, assim como a revelação de Deus a Adão e Eva depois da queda, é um sinal da graça de Deus. Jeová deu instruções claras: “É assim que você se aproxima de mim.” Isso foi um ato de graça.
Para Israel, a adoração começava antes de entrarem na casa de Deus. O processo de preparação para a adoração mostrava a reverência deles a Deus e a Sua casa. Os Cânticos de Peregrinação mostram que mesmo a jornada até Jerusalém era adoração (Salmos 120-134). Os rituais de adoração não eram vazios; cada aspecto do sacrifício lembrava o adorador sobre a importância da verdadeira adoração.
Os Sacrifícios Representavam a Completa Submissão a Deus
Alguns cristãos entenderam mal o sistema sacrificial do Antigo Testamento. Eles imaginaram um sistema no qual os israelistas propositalmente descumpriam a lei de Deus, levavam um sacrifício sem significado, e depois, imediatamente, voltavam para os mesmos pecados, sem mudança no coração.
É verdade que isso aconteceu em algumas situações. Em resposta, Deus disse: “Eu odeio e desprezo as suas festas religiosas; não suporto as suas assembleias solenes. Mesmo que vocês me tragam holocaustos e ofertas de cereal, isso não me agradará. Mesmo que me tragam as melhores ofertas de comunhão, não darei a menor atenção a elas” (Amós 5:21-22).
Porém, essa foi a falha do homem, não de Deus. O sistema de sacrifícios falhou quando o homem falhou em fazer o que Deus ordenou. O plano de Deus era que os sacrifícios refletissem o verdadeiro arrependimento do coração.
Os rituais associados com as festas mostravam a Israel a importância dos atos de adoração. Cada detalhe comunicava a reverência de Israel a Jeová. A adoração de Israel não era um ritual vazio: esses rituais significavam a realidade da entrega e da obedicência deles. Ao colocar as mãos na cabeça do animal, o adorador se identificava com a morte do sacrifício. Ao fazer isso, ele confessava: “Isso deveria ser eu. O meu pecado merece a morte” (leia Levítico 1:4).
Deus Honrou a Verdadeira Adoração Com a Sua Presença
A adoração de Israel foi amplamente organizada com a construção do templo. Assim como com o tabernáculo, cada detalhe do templo mostrava a obediência reverente de Israel a Deus (2 Crônicas 1-7). A solenidade dos sacrifícios e a formalidade da adoração no templo lembrava Israel da majestade de Jeová e da humildade com que se deve aproximar-se dEle.
O planejamento cuidadoso dos rituais da adoração no templo não impediam a presença de Deus. Um dos cultos mais organizados na história deve ter sido a dedicação do templo. Davi havia planejado a construção do templo anos antes. Depois de estar pronto, Salomão realizou a dedicação em uma bela cerimônia, a qual é descrita em 2 Crônicas 5. Os músicos tocaram címbalos, harpas e liras; 120 sacerdotes tocavam cornetas; um coral cantava músicas de louvor. Enquanto cantaram, “uma nuvem encheu o templo do Senhor, de forma que os sacerdotes não podiam desempenhar o seu serviço, pois a glória do Senhor encheu o templo de Deus” (2 Crônicas 5:13-14).
Adoração Bíblica Hoje
Algumas pessoas reagem contra qualquer estrutura ou forma na adoração. Pensam que qualquer liturgia preparada impede a adoração sincera. Porém, a adoração bíblica era estruturada.
Se estamos determinados a dar o nosso melhor a Deus, a Sua adoração merece um planejamento cuidadoso. Nós não planejamos o culto para impressionar os outros com a beleza do nosso culto, mas para dar a Deus a nossa melhor oferta de adoração.
Na Bíblia, tanto a adoração cuidadosamente estruturada (como a dedicação do templo) quanto a adoração menos estruturada (como os encontros nas casas no primeiro século) foram abençoadas com a presença de Deus. Ainda, tanto a adoração cuidadosamente estruturada (como acontecia no templo nos dias de Jeremias) quanto a adoração menos estruturada (como a adoração caótica em Corinto) podiam ser realizadas sem a presença de Deus. A questão não é o grau do planejamento; a questão é a obediência a Deus e a fome pela Sua presença.
Check-up
Pergunte a si mesmo: “A minha adoração pública (não importa quão formal ou informal ela seja) vem de um coração obediente?”
Os Salmos: Adoração Como Louvor
O livro de Salmos era o livro de adoração de Israel. Era um hinário; era uma coleção de orações; era um guia sobre a adoração correta; era um manual sobre a vida justa. O livro de Salmos era central na adoração de Israel.
O Louvor na Adoração
[1]O livro de Salmos mostra que a verdadeira adoração inclui uma grande ênfase no louvor. Com a exceção do salmo 88, todos os salmos incluem declarações de louvor. Os rituais de Levítico nos lembram da solenidade da adoração bíblica; os salmos nos lembram da alegria da adoração bíblica. Salmos 120-134 mostram a alegria dos judeus peregrinos enquanto viajavam a Jerusalém para adorar. O louvor é central na adoração.
O louvor encontrado no livro de Salmos reflete a alegria da verdadeira adoração. O louvor mostra o nosso prazer em Deus. A verdadeira adoração inclui a celebração a Deus e as suas obras.
Lamento na Adoração
Os salmos de lamento mostram outro aspecto da adoração bíblica: a adoração permite a honestidade completa entre o adorador e Deus. Nos salmos de lamento, o salmista expressa frustração com a injustiça deste mundo. Em Salmos 10:1, o salmista perguntou: “Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia?” Por que Deus permite que os malfeitores ajam em rebelião e orgulho? Porque a adoração é baseada em um relacionamento com Deus, o adorador pode falar de forma aberta e honesta.
Salmos 10 termina com uma declaração de confiança em Deus.
O Senhor é rei para todo o sempre; da sua terra desapareceram os outros povos. Tu, Senhor, ouves a súplica dos necessitados; tu os reanimas e atendes ao seu clamor. Defendes o órfão e o oprimido, a fim de que o homem, que é pó, já não cause terror (Salmos 10:16-18).
Essa declaração é baseada na confiança em Deus. Embora os malfeitores continuem a cometer injustiça, o salmista fala com confiança que Deus irá fazer o que é certo.
Nós vemos a mesma honestidade no livro de Jó. Esse nível de honestidade é basedo no relacionamento próximo e íntimo com Deus. Essa é a verdadeira adoração: adoração que é aceitável a Deus.
[1]“Não se esqueça de manter um deleite constante em Deus.”
- Richard Baxter
Adoração Bíblica Hoje
Os salmos incluem duas formas de louvor. A nossa música na igreja deve incluir ambas as formas.
Louvor Declarativo
Louvor Descritivo
Definição
Louvor ou ordem a louvar que não é específico
Louvor específico pelo caráter e atos poderosos de Deus
Exemplo de frase
“Aleluia! Cantem ao Senhor uma nova canção, louvem-no na assembleia dos fiéis” (Salmo 149:1).
“Ele é o Senhor, o nosso Deus; seus decretos são para toda a terra” (Salmo 105:7).
Benefício dessa forma de louvor
Convida o adorador a adorar a Deus
Ensina o adorador verdades profundas sobre a natureza de Deus
Normalmente encontrada nesse estilo de música
Louvores Congregacionais
Hinos
Exemplos em Salmos
Esses salmos ordenam o louvor sem razões específicas: Salmos 148-150
Esses salmos descrevem muitas razões específicas para o louvor: Salmos 19, 105 e 136
► Leia cada um dos seis salmos acima. Compare as formas de louvor vistas em cada salmo.
► Busque uma coleção de hinos e canções em seu idioma. Encontre 2-3 exemplos de cada forma de louvor.
Check-up
O louvor do salmista mostra o seu deleite em Deus. Pergunte a si mesmo: “Eu realmente me deleito em Deus?”
Os Profetas: Adoração Como Proclamação
As leis de sacrifício, o tabernáculo e o templo mostram o valor dos rituais na adoração. No entanto, os profetas mostram que o ritual que não é acompanhado pela adoração do coração é vazio. Quando o povo de Israel começou a seguir os rituais sem um coração obediente, os profetas levaram uma mensagem de julgamento de Deus. Eles proclamaram que Deus não aceitaria mais os sacrifícios de uma nação apóstata.
Os profetas mostram que a proclamação da mensagem de Deus é adoração. Nos nossos cultos, não devemos separar a adoração da pregação. A proclamação da Palavra é adoração em verdade. A pregação afirma a autoridade de Deus sobre nós e Sua sabedoria para as nossas vidas. Isso é adoração; isso honra a Deus.
A Mensagem dos Profetas
Ritual sem realidade não é adoração.
Amós anunciou que Deus havia rejeitado os sacrifícios de Israel. Por quê? Porque o estilo de vida dos adoradores era pecaminoso (Amós 5:21-22). Isaías declarou que as festas de Israel eram um fardo para Deus. Por quê? Porque as mãos deles estavam cheias de sangue.
Antes de adorar, os adoradores deveriam: “Lavem-se! Limpem-se! Removam suas más obras para longe da minha vista! Parem de fazer o mal, aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva” (Isaías 1:13-17).
Deus não fica impressionado com rituais que não refletem a realidade do coração.
A verdadeira adoração requer o nosso melhor.
Abraão ofereceu o seu filho a Deus; ele deu o seu melhor. Abel levou o primogênito do seu rebanho; ele deu o seu melhor. Em Levítico era exigido o melhor dos animais para o sacrifício. Davi se recusou a ofertar algo que não havia custado nada a ele (2 Samuel 24:24). Em cada caso, a adoração requer o nosso melhor.
Os profetas continuam a falar essa mensagem. Malaquias alertou sobre levar animais inferiores para o sacrifício (Malaquias 1:6-8). Ageu alertou sobre o julgamento, visto que o povo se preocupava mais com a condição de suas próprias casas do que com a casa de Deus (Ageu 1:8-11). A verdadeira adoração requer o nosso melhor.
A verdadeira adoração envolve toda a vida.
Amós deu uma resposta prática à apostasia de Israel. A solução não era fazer mais sacrifícios: a solução era uma vida justa. “Em vez disso, corra a retidão como um rio, a justiça como um ribeiro perene!” (Amós 5:24). Os profetas não eram contra a adoração no templo e os sacrifícios.[1] Eles eram contra a adoração que não era acompanhada por uma vida justa.
Ao longo da Bíblia, nós vemos que a verdadeira adoração envolve toda a vida. No Pentateuco, as leis sobre adoração estavam perto das leis sobre comportamento moral; não há separação entre elas. Nos livros históricos, a desobediência de Israel na vida diária resultou na destruição do templo, o local de adoração de Israel. Os profetas declararam que Deus havia rejeitado a adoração de Israel por causa da desobediência. No Novo Testamento, Jesus lembrou os fariseus que as práticas de adoração, como observar o sábado, não significavam nada sem uma vida de misericórdia (Mateus 12:7).
O Exemplo dos Profetas: Pregar e Proclamar é Adorar
Os profetas mostram que a proclamação da Palavra de Deus é adoração. Imagine o absurdo se Jeremias ficasse na frente do temple dizendo: “Entrem no templo para cantar salmos e oferecer sacrifícios. Isso será a adoração. Quando terminarem, eu irei pregar uma mensagem de Deus para vocês.” Não! A proclamação de Jeremias em si era um ato de adoração. Jeremias pregou que Deus havia rejeitado a adoração de Israel por causa da vida pecaminosa deles. Isso era adoração: reconhecia a pureza de um Deus santo; reconhecia que Deus é digno.
[1]Alguns estudiosos dizem que os profetas rejeitavam o sistema do templo. Porém, muitos profetas eram intimamente associados ao templo. Isaías viu o Senhor no templo; Ezequiel profetizou sobre um templo restaurado e cheiro da glória de Deus; Ageu encorajou Zorobabel a reconstruir o templo. Os profetas não rejeitaram os sacrifícios; eles rejeitaram o uso indevido dos sacrifícios.
Adoração Bíblica Hoje
Algumas igrejas separam a adoração da pregação. Elas anunciam: “Começaremos o tempo de adoração.” Depois disso, passam para a pregação. Isso tem dois perigos.
1. Significa que a adoração é limitada a música. Essa abordagem foca apenas nas emoções. A verdadeira adoração deve ser mais do que música.
2. Separa a proclamação da adoração. Tudo o que fazemos no culto deve ser adoração. A música, a adoração, a leitura bíblica, o sermão e até a oferta são partes da adoração.
Check-up
Pergunte a si mesmo: “A minha pregação é um ato de adoração? Quando eu prego, eu falo como um mensageiro de Deus que honra a Sua dignidade?”
Perigos na Adoração: Desequilíbrio na Adoração
(1) O perigo da adoração muito casual
Quando esquecemos que a adoração bíblica demanda submissão, tendemos a tratar Deus como um amigo casual, o qual não recebe respeito. Uma abordagem muito informal na adoração pode encorajar essa atitude. Nós nunca devemos esquecer que Deus é um Deus maravilhoso, o qual requer obediência completa. Ele é “Rei eterno, Deus único, imortal e invisível” (1 Timóteo 1:17). Algumas igrejas se esquecem da majestade de Deus, e a adoração se torna um pouco mais que uma xícara de café com um velho amigo.
(2) O perigo da adoração muito formal
Quando esquecemos que a adoração bíblica adora um Deus que deseja construir um relacionamento conosco, nós tendemos a tratá-Lo como uma divindade distante. Uma abordagem muito formal na adoração pode encorajar essa atitude. Algumas igrejas não permitem oportunidades para o crente experimentar a intimidade com Deus; a ênfase é totalmente na Sua majestade e grandeza.
Na adoração, nós devemos experimentar tanto a autoridade majestosa de Deus sobre a Sua criação quanto a intimidade que Ele tem com Seus filhos.
Check-up
Pense no culto mais recente que você participou. Pergunte a si mesmo: “Quais momentos do culto encorajaram os adoradores a honrarem a majestade de Deus? Eles saíram do culto entendendo mais o nosso grande Deus?” Depois, pense: “Quais momentos do culto encorajaram os adoradores a experimentarem uma amizade íntima com Deus? Eles saíram do culto sabendo que Deus os ama profundamente?”
Conclusão: Relato de uma Testemunha Ocular da Dedicação do Templo
Como teria sido estar na dedicação do templo? Talvez isso poderia ser expresso desta forma:
“Eu estava lá na dedicação do templo. Eu nunca irei esquecer aquele dia. Nós ansiávamos por aquele culto por anos.
“Anos? Sim, anos! O Rei Davi havia feito os planos para a construção do templo e os deu a Salomão antes de morrer. Agora o templo estava pronto, e o culto de dedicação tão esperado aconteceu.
“O local estava lindo e o culto foi extraordinário. Imagine…
O sacrifício de 22.000 bois e 120.000 ovelhas;
Um coral de centenas de pessoas cantando os salmos de Davi;
Uma orquestra de címbalos, harpas, liras e 120 cornetas;
Sacerdotes e levitas vestidos do linho branco mais fino;
Um dos prédios mais lindos já construídos;
Utensílios de ouro e prata para cada ato de adoração.
“Foi um lindo culto, mas a beleza da programação não é a parte mais importante na minha memória. O que eu mais me lembro é que, enquanto os músicos começaram a tocar e cantar, a glória do Senhor encheu a casa de Deus. A presença de Deus encheu o templo até o ponto de os sacerdotes não conseguirem mais realizar as suas tarefas. O culto a Deus foi assumido por Deus!
“Já passaram muitos anos desde aquele culto memorável. Eu não digo que todos os cultos que eu fui desde então são marcados pelos mesmos sinais visíveis da presença de Deus; aquele dia foi especial. Porém, em cada culto que eu vou, eu espero pela presença de Deus.
“Às vezes, Sua presença é impressionante; outras vezes, é silenciosa. Algumas vezes, a Sua presença é sentida nas canções; às vezes, Ele fala através do sermão. Algumas vezes, sou tocada nas emoções; outras vezes, Sua verdade fala a minha mente e vontade. Às vezes, eu saio encorajada; outras vezes, eu saio condenada.
“Independentemente da forma que Deus escolhe se apresentar, eu valorizo a Sua presença. Talvez eu nunca mais veja a presença visível de Deus de forma tão extraordinária, mas posso entrar em Sua presença toda vez que eu adorar.”
Discussão em Grupo
► Para a aplicação prática desta lição, discuta o seguinte:
Ester é uma cristã sincera que ama ir aos cultos na sua vila. A música agitada e a comunhão proveem uma mudança bem-vinda na vida diária de dificuldades. Ela ama os sentimentos e emoções que experimenta enquanto adora a Deus com todo o seu coração. No entanto, Ester encontra dificuldades em colocar a mesma energia no seu casamento e nas tarefas diárias que ela coloca no culto do domingo de manhã. Como você aconselharia Ester?
(1) Deus se importa com a forma que adoramos porque:
A forma da nossa adoração afeta o nosso entendimento sobre Deus.
A forma da nossa adoração mostra a razão pela qual nós adoramos.
(2) Adoração é relacionamento – andar com Deus.
Deus providenciou os meios de adoração para Adão e Eva.
Deus tomou a iniciativa de possibilitar a adoração para Abraão.
A graça de Deus tornou possível a adoração para Jacó.
Quando nós andamos com Deus, nossas vidas são transformadas.
(3) A adoração começa com a obediência.
Adoração é mais que emoção ou sentimento.
Adoração é uma resposta ativa às ordens de Deus.
A obediência a Deus aprofunda o nosso relacionamento com Ele.
(4) A adoração inclui ritos (os sacrifícios do Antigo Testamento).
Os sacrifícios representavam a completa submissão a Deus (Romanos 12:1)
Deus honrava a verdadeira adoração com a Sua presença (2 Crônicas 5)
O ritual público deve vir de um coração obediente.
(5) A adoração inclui louvores (salmos).
O livro de Salmos mostra que a adoração inclui louvor.
O livro de Salmos mostra que a adoração inclui lamento.
(6) A adoração inclui proclamação (os profetas).
Adoração é mais que louvor; também é a proclamação da verdade. Pregar é adorar.
Os profetas ensinaram que ritual sem realidade não é adoração.
Os profetas ensinaram que a verdadeira adoração requer o nosso melhor.
Os profetas ensinaram que a verdadeira adoração envolve toda a vida.
Tarefas da Lição 3
(1) Liste três princípios sobre adoração no Antigo Testamento que você aprendeu nesta lição. Em uma página, escreva sobre formas práticas de aplicação de cada princípio na adoração na sua igreja.
(2) No começo da próxima lição, você fará um teste baseado nesta lição. Estude as perguntas do teste como preparação.
Teste da Lição 3
(1) A partir desta lição, liste dois exemplos bíblicos de adoração que foram rejeitadas por Deus.
(2) O termo “andou com Deus” mostra que a adoração envolve um __________ com Deus.
(3) A partir desta lição, nomeie três pessoas indignas que Deus graciosamente capacitou para o adorarem.
(4) O sacrifício de Isaque por Abraão mostra que a verdadeira adoração requer completa __________.
(5) Qual foi a diferença entre a adoração de Abel e a adoração de Caim?
(6) Qual era a importância do momento em que o adorador colocava as mãos sobre a cabeça do animal a ser sacrificado?
(7) No livro de Salmos, há dois tipos de louvor. O louvor pelo caráter e atos poderosos de Deus é chamado de __________. O louvor que não é específico é chamado de __________.
(8) Os profetas mostram que a __________ da mensagem de Deus é adoração.
(9) Liste três aspectos da mensagem dos profetas sobre adoração.
(10) Liste dois desequilíbrios perigosos na adoração.
(11) Escreva o texto de Miquéias 6:6-8 de memória.
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