Revisão da Lição 7
Nota para o líder de classe: Revise os principais pontos da Lição 7. Peça para os alunos que estiverem dispostos a compartilharem as suas orações pessoais da Lição 7.
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by Tim Keep
Nota para o líder de classe: Revise os principais pontos da Lição 7. Peça para os alunos que estiverem dispostos a compartilharem as suas orações pessoais da Lição 7.
Ao final desta lição, o aluno deverá:
(1) Entender a importância das classicas disciplinas espirituais para formação espiritual.
(2) Ter um entendimento melhor destas disciplinas.
(3) Começar a colocar estas disciplinas em prática.
Cristãos vivendo em condições difíceis
Daisy lidera uma congregação de trabalhadores estrangeiros no exterior (OFWs) em Paris. Para sobreviver financeiramente, quase toda a sua congregação divide os espaços de um pequeno apartamente em uma condição de superlotação. A maioria trabalha muitas muitas e dias com muito pouco tempo de folga por todo o ano. A formação espiritual pode acontecem mesmo nestas condições difíceis?
A maioria dos Cristãos fora dos Estados Unidos vivem em cidades urbadanas, superpopulosas. A maioria vive em pobreza, tentando sobreviver com 4 dólares por dia ou menos. Muitos lidam com viagens longas, algumas vezes duas ou três hora por dia. A maioria vive com suas famílias extensas, ou se hospedam longe da sua família com outros. Para estes crentes, encontrar um tempo de silêncio e um lugar de solidão é um grande desafio; tornar a oração e medidatação na Palavra de Deus uma prioridade diária requer um tremendo comprometimento.
Cristãos vivendo vidas ocupadas
No Oeste, muitos Cristãos vivem um mundo material muito aceleado. É difícil desacelerar o suficiente para tornar a mente mais espiritual. Eles normalmente têm espaço o suficiente, estão vivendo acima da sobrevivência, tem acesso a lugar silenciosos, e se eles simplificarem um pouco a sua vida eles podem liberar tempo para as disciplinas espirituais. O seu desafio é muitas vezes apenas ver o valor das disciplinas e tomar tempo para cultivar a presença de Deus.
Na frente do portão do campo de treinamento da Marinha em Ilha Parris, na Carolina do Sul, tem um sinal que diz, “Onde a diferença começa!” Qual é a diferença para um Marinheiro dos Estados Unidos?
Algumas das diferenças em um Marinheiro são: postura rígida do corpo, um uniforme impecavel, um senso de foco e determinação, disciplina pessoal, resistência física e mental, uma prontidão para seguir ordens, e a habilidade para funcionar como um membro de um time de combate. Estas características são desenvolvidas durante um sério treinamento na Ilha Parris. Os Marinheiros sabem que as suas vidas podem depender da qualidade do seu treinamento. O treinamento é onde a diferença começa![1]
► Se um estranho olhasse para os Cristãos na sua igreja, o que eles iriam listas como a principal diferença entre os crentes e não crentes?
A igreja, o exército de Deus, foi chamado para “fazer discipulos de todas as nações” (Mateus 28:19). Isto é mais do que trazer convertidos para um testemunho de salvação; é ajudar os novos crentes a se formarem à imagem de Cristo. As suas vidas, bem como a vida da igreja, dependem da nossa fidelidade a este chamado.
Como nós realizamos isso? Como nós fazemos seguidores devotos de Jesus? O mais importante para este curso, como nós iremos desenvolver mais o caráter semelhante ao de Cristo? Como nós seremos transformados de um estado de quebrantamento e egocentrismo para um estado de integridade e utilidade no reino de Deus? Parte da resposta está na prática das classicas disciplinas espirituais. Richard Foster diz, “A superficialidade é a maldição da nossa era... A necessidade desesperadora hoje não é por um grande número de pessoas inteligentes, ou pessoas com dons, mas por pessoas profundas... As classicas disciplinas da vida espiritual nos chamam para nos movermos além da vida na superfícia para as profundezas.”[2]
Por “clássica” nós queremos dizer que elas foram praticadas por Cristãos fieis em todas as gerações.
A prática das disciplinas espirituais, juntamente com o ministério do Espírito Santo, irá fornecer o treinamento para uma vida vitoriosa. Eles são absolutamente essenciais para ir além de uma vida cristã nominal, morna e muitas vezes derrotada. Toda geração fiel de Cristãos provou isso.
As disciplinas espirituais foram importantes para a vida de Jesus; se nós seremos formados à sua imagem, elas também devem se tornar altamente importante em nossas vidas.
As disciplinas espirituais lutam contra o mundo, a carne, e o diabo
[1]É melhor entender a vida cristã como um campo de batalha (1 Timóteo 6:12). A necessidade para um esforço fervente, cheio de fé e militância espiritual é claramente enfatizada por Jesus e os apóstolos. Jesus disse, “Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele” (Mateus 11:12). Paulo se refere a vida crista como uma batalha (2 Timóteo 4:7). Esta batalha requer Cristãos alertas, vigilantes e despertos. Crentes nominais, mortos não irão sobreviver.
Na alegoria, O Peregrino, de John Bunyan, o personagem principal, Christian, visita a cada do Intérprete. Lá, é mostrado a Christian uma visão de um homem armado correndo pelos portões do céu, superando os guardas, e entrando nos portões da cidade santa com grande alegria. Christian não entendeu esta visão, então o Intérprete a explica. A visão significa que a determinação urgente, e zelosa é exigida de todos os Cristãos que intendem entrar no Céu, porque o Inferno está lá fora tentando nos parar.
Praticar as disciplinas espirituais irão fortificar os nossos corações e nos condicionar mentalmente e espritualmente para a batalha com este mundo, a carne, e o diabo (Efésios 6:12; 1 João 2:16).
As disciplinas espirituais são os meios da graça, de nos equipar para a batalha
No campo de batalha, nós precisamos da graça. Você e eu não somos páreos para este mundo, a carne, ou o diabo. Na verdade, todo esforço humano pela justiça é insuficiente. A justiça é um dom de Deus. Não existe nada que nós possamos fazer para receber a plenitude de Jesus. Mas Deus nos deu as disciplinas espirituais como meios de receber a graça. Richard Foster escreve,
Um fazendeiro é impotenta para crescer grãos; tudo o que ele pode fazer é fornecer as condições certas para o crescimento do grão. Ele cultiva o solo, ele planta a semente, ele rega a planta, e então as forças naturais da terra assumem o controle e vem o grão. É desta mesma forma com as disciplinas espirituais – elas são uma forma de semear o Espírito. As disciplinas são as formas de Deus nos colocar no solo; elas nos colocam onde ele pode trabalhar dentro de nós e nos transformar.[2]
O professor de formação espiritual e autor Robert Mulholland escreve,
Em analise final, não existe nada que nós possamos fazer para nos transformarmos em pessoas que amam e servem como Jesus fez, exceto tornar a nós mesmos disponíveis para Deus fazer a sua obra de graça transformadora em nossas vidas.[3]
Ele continua explicando que existem três maneiras que nós podemos nos tornar disponíveis para Deus para formação espiritual: confronto, consagração, e as disciplinas espirituais:
(1) A graça flui através do confronto.
Através de alguns canais – a escritura, adoração... um irmão ou irmã em Cristo... – o Espírito de Deus pode sondar alguma área na qual nós não estamos conformados à imagem de Cristo.[4]
(2) A graça flui através da consagração.
Nós devemos chegar a um ponto de dizer “sim” para Deus em cada ponto de dessemelhança. Nós devemos dar a Deus permissão para fazer a obra que ele quer fazer... porque a transformação não será forçada em nós.[5]
Nós devemos abrir a porta da nossa alma para Deus.
(3) A graça flui através das disciplinas espirituais.
Estes são os atos para abrir a porta para Deus de uma forma constante.
► Perguntas para discussão:
Existe alguma similaridade entre o que acontece em um acapamento militar e o que acontece na sua igreja?
E na sua vida pessoal?
Os Cristãos na sua congregação local te lembram os soldados em campo de batalha ativo ou crianças em parque infantil?
O quão diferente você pensa que viveria se você realmente acreditasse que você estivesse vivendo em um campo de batalha?
As disciplinas espirituais fornecem maior prazer de Deus
Sim, nós somos soldados. Mas nós somos soldados a caminho de uma festa de casamento. Nós muitas vezes pensamos dos Cristãos que praticam as disciplinas espirituais como sérios, severos, e até mesmo infelizes.
Algumas vezes isto é verdade; mas nós precisamos pensar na vida cristã não apenas como uma guerra, mas também como um casamento (Apocalipse 21:9).
Nós somos a noiva de Cristo a caminho do nosso casamento. O nosso dia do casamento será um dia de perfeita união com Cristo e um dia de festa e celebração eterna. Como cristãos a caminho, a alegre expectativa que nós experimentamos e a crescente afeição que nós temos por Cristo, o nosso Noivo, nós da alegria – alegria que muitas vezes derrama para fora dos nossos corações para a as nossas vidas diárias. Os santos de Deus ao redor do mundo que mais impactaram a minha vida não são tristes e pesarosos. Eles não são depressivos e negativos. As suas práticas das disciplinas espirituais não os fazem espiritualmente orgulhosos ou distantes das outras pessoas. Eles com certeza estão alertas e com as mentes sóbrias; mas, como Jesus, eles são as pessoas mais humildes, otimistas, e alegres do mundo.
Os cristãos que andam errantes com o peso do mundo nos seus ombros não estão praticando a oração, jejum, ou a meditação bíblica. Praticar a presença de Deus, que é o que as disciplinas irão nos ajudar a fazer, irão trazer a liberdade espiritual. A ansiedade, medo, e opressão irão perder o seu controle sobre nós na presença de Jesus.
É muito importante para os cristãos aprenderem a celebrar as bondades e bençãos de Deus, mesmo no campo de batalha. As nossas pequenas celebrações ao longo do caminho são uma prévia do dia do nosso casamento! John Wesley ensinou que amar a Deus é “se deleitar nele, se alegrar na sua vontade, desejar agrada-lo continuamente, buscar e encontar a nossa felicidade nele, e ter sede dia e noite de um prazer completo dele.”[6] As disciplinas espirituais nunca devem se tornar meros hábitos, mas as práticas que levam a um prazer completo de Deus e suas muitas bençãos.
Nós devemos ser muito cuidadosos para não ver a oração, o jejum, ou nenhuma das disciplinas espirituais como uma forma de ganhar o favor de Deus, de colocar Deus em débito, ou até mesmo ganhar alguma benção material. Alguns Cristãos sentem que se eles fizerem certos sacrifícios, então Deus deve a eles alguma coisa e terá que dar a eles o que eles pedirem. As disciplinas espirituais são sobre cultivar um profundo relacionamento com Deus, não fazê-lo nosso devedor.
[7]As disciplinas espirituais são meios da graça de nos formar discipulos comuns á imagem de Cristo
As disciplinas espirituais não são para super-cristãos. Eles não existem. As disciplinas espirituais são para as mães donas de casa, fazendeiros, trabalhadores de fábrica, imigrantes, professores, alunos, donos de negócios, e.... para todos.
As discipulos de Jesus foram apenas pescadores comuns; e ainda assim, eles aprenderam de Jesus as práticas da solidão, meditação, oração, jejum, sacrifício, adoração, serviço, e a Ceia do Senhor. Enquanto eles praticavam, eles se tornaram mais como ele. E através da prática destes discipulos, o poder de Deus flui em e através das vidas.
Tiago foi rápido em encorajar todos os Cristãos muito comuns que embora
Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e os céus enviaram chuva, e a terra produziu os seus frutos (Tiago 5:17-18).
Deus se encontra com pessoas comuns e as usa para a sua glória
“As disciplinas nos chamam para nos movermos além do viver nominal para as profundezas de Jesus. Elas nos chamam para além do Cristianismo casual para um atletismo espiritual energético que nos permite experimentar mais e mais das profundezas do oceano de Deus.”
– Richard Foster
“Deus pretende que as disciplinas da vida spiritual sejam para seres humanos comuns: pessoas que tem trabalhos, que se importam com os filhos, que lavam louças e cortam a grama. Na verdade, as disciplinas são melhores exercitadas na mentalidade dos relacionamentos com o nosso marido ou esposa, os nossos irmãos e irmãs, ou amigos e vizinhos.”
– Richard Foster
Nesta lição e na seguinte, nós iremos explorar brevemente algumas das classicas disciplinas espirituais e buscar formas práticas de incorpora-las em nossa caminhada com Deus.[1] Algumas delas irão exigir mais explicações do que outras.
A disciplina espiritual da solidão
De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando (Marcos 1:35).
O significado de solidão
A solidão é simplesmente o afastar-se das pessoas para estar sozinho com Deus e se aproximar dele. Como uma disciplina espiritual, a soildão não é simplesmente sobre estar sozinho, mas sobre estar sozinho com o Senhor. A solidão é um jejum das amizades para focar na nossa amizade principal com Deus.
Mas nós entendemos a solidão como não apenas um afastamento para um local físico, mas também para um lugar mental. A solidão esta fechando a porta da sua mente, por um pequeno tempo, do mundo exterior, para que possa renovar o homem interior. Se nós pensarmos na solidão desta forma, então talvez uma viagem de trem ou um consultório médico lotado poderia se tornar um lugr de solidão quando a solidão física não pode ser encontrada.
A solidão na vida de Jesus
Lucas nos diz que Jesus muitas vezes “retirava-se para lugares solitários, e orava” (Lucas 5:16; veja também Mateus 14:23; Marcos 1:35; Lucas 4:42). Porque ele fazia isto? Porque servir as pessoas esgotava os seus recursos espirituais – recursos que precisavam ser constantemente reabastecidos. Embora ele apenas tivesse alguns anos para terminar a sua obra terrena, Jesus intencionalmente arranjou tempo na sua vida para escapar dos seus seguidores e ficar sozinho com o seu Pai.
O poder da solidão na formação espiritual
[2]Um dos pais da igreja, Diadochos de Photiki, observou que se a porta das nossas vidas for deixada aberta para outras pessoas por muito tempo, o calor das nossas almas irão escapar.[3] Eu tenho observado isso em minha propria vida. Eu começei a me tornar empobrecido espiritualmente quando eu falhei em me sentar aos pés de Jesus. Ansiedade, impaciência, um senso de vazio, um espírito critico – estes são muitas vezes o resultado de negligênciar a solidão.
Na solidão, nós perdemos o nosso apegado não saudavel as pessoas. Na solidão, nós tiramos os nossos olhos dos homens e das formas que eles nos machucam ou desapontam e colocamos eles de volta no Senhor. Em verdadeira solidão, nós oferecemos ao Espírito Santo a nossa completa atenção. Ele realinha a nossa perspectiva e prioridades as suas e derrama uma nova paz, amor, e alegria em nossos corações. Na solidão, nós encontramos graça para retornar as nossas comunidades e responsabilidades com a unção do Espírito Santo para fazer um impacto duradouro.
A solidão nos afasta da doença mortal da ocupação e uma mentalidade de desempenho. Na solidão, nós aprendemos que Deus não nos valoriza por causa do que nós fazemos por ele, mas por que nós somos – o nosso ser interior. Pessoas com a mente mundana valorizam realizações visíveis muito mais do que a renovação da nossa mente na presença de Deus. As pessoas mentalmente espirituais sabem que a remodelação do nosso ser interior à imagem de Cristo é o principal propósito da redenção de Deus.
Na solidão nós descobrimos que o Espírito Santo pode realizar muito mais através da nossa permanencia nele do que através da nossos esforços desesperados para fazer alguma coisa grande para ele (João 15:4).
Dicas práticas para começar com a solidão
(1) Encontre um lugar que funcione para você.
Seja criativo. Um aluno em uma escola bíblica na Ásia se arrastou para baixo da sua cama para estar sozinho com Deus porque era o único lugar silencioso que ela podia encontrar! Outros, como eu, encontraram naquela caminhada solitária em um parque próximo a minha casa um lugar que dá espaço para Deus falar. Nas Filipinas, um país densamente populoso, pelo menos um pastor disse que ele encontrou solidão na SD (sala de descanso) porque foi o único lugar que ele podia se afastar das pessoas! Talvez as suas circunstâncias agora façam com que encontrar um lugar silencioso seja quase impossível. O Senhor entende onde você esta e irá te ajudar se você o deixar.
(2) Agende um tempo regular de solidão.
Para a solidão se tornar uma disciplina transformacional, é importante que você encontre um tmepo regular que funcione para você e se mantenha nele. John Wesley disse que “qualquer hora” é “nenhuma hora.” Em outras palavras, a menos que nós definamos um tempo regular para estar sozinho com o Senhor, é muito provável que não aconteça.
(3) Mantenha o seu foco em Deus.
Não busque por visões espirituais, sonhos, ou sinais supernaturais. Busque apenas aquietar o seu coração e comungue com Deus, pelo seu Espírito Santo, através da sua Palavra.
(4) Seja paciente.
A disciplina sempre precede o prazer! Isto é verdadeiro para todas as disciplinas. Antes de nós começarmos a experimentar os benefícios da solidão, nós provavelmente vamos precisar praticar por um tempo.
► Dê aos membros do grupo uma oportunidade para expressas os ensinamentos mais uteis sobre a solidão.
A disciplina espiritual da meditação
Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes... (Salmos 1:2-3a).
O significado da meditação
Hagah (Hebraico) – Falar consigo mesmo, ponderar (Josué 1:8, “Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite.”)
Meletao (Grego) – Resolver cuidadosamente na mente; meditar sobre (1 Timóteo 4:15, “Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto.”)
Meditar é ponderar na Palavra de Deus ao falar consigo mesmo. Nós meditamos nas Escrituras quando, em oração, repetimos porções específicas da Palavra de Deus repetidamente em nossa mente; até que o Espírito Santo começe a vivificá-las em nosso coração; até que o nosso coração receba as suas instruções, avisos e correções; até que a nossa alma saboreie a sua doce transformação. Como em todas as disciplinas, a meditação exige a graça iluminadora do Espírito Santo (1 Coríntios 2:9-14).
► Peça para alguém lder 1 Coríntios 2:9-14. Discuta o que esta passagem ensina sobre o papel do Espírito Santo em iluminar a Palava de Deus.
O rei Davi ponderou na Palavra de Deus até que ele as encontrou “mais desejáveis do que o ouro, do que muito ouro puro; são mais doces do que o mel, do que as gotas do favo” (Salmos 19:10). O Cristão que medida na Palavra de Deus não irá apenas ler e esquecer, mas irá saborear cada pedaço e a falará em sua vida. Esta é uma das mais transformadoras de todas as disciplinas espirituais. Muitos Cristãos leem as suas bíblias, mas poucos separam tempo para saborea-la.
A meditação bíblica não é esvaziar a mente, mas enchê-la com a Palavra de Deus.
A meditação Oriental (Zen, yoga, e meditação transcendetal) ensinam o esvaziamento da mente e é muito perigosa. A mente que é deixada vazia será habitada por mentiras demoniacas ou até mesmo pelos próprios demônios (Mateus 12:44). A meditação bíblica é focada em encher a mente com a Palavra de Deus. O salmista exclama, “Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro” (Salmos 119:97).
Em Filipenses 4, Paulo exorta os crentes a não esvaziar as suas mentes, mas que “pensem nessas coisas” (Filipenses 4:8). Que coisas? Não nos pecados passados, as falhas passadas, ou as falhas dos outros; mas coisas que são nobres, justas, puras, amaveis, de boa fama, coisas que são virtuosas, e coisas que são louvaveis. Se todos os filhos de Deus escolhessem cada momento para substituir pensamentos negativos e críticos com pensamentos de bem, as suas vidas espirituais seriam transformadas.
O propósito da meditação bíblica na formação espiritual.
O poder da meditação é que ele fornece a oportunidade de uma limpeza diária pela Palavra de Deus (Éfesios 5:26). A Palavra muda a forma que nós pensamos e nos comportamos. A luz da Palavra (Salmos 119:105). expõe todo pecado escondido (Salmos 19:12). e toda mentira destrutiva do Diabo. A Palavra satura a nossa alma regularmente com a verdade até que nós estejamos treinados para pensar e agir como Jesus.
A razão de muitos Cristãos estarem perdendo as batalhas espirituais é que eles estão expostos no campo de batalha sem uma espada – a única espada é o Espírito (Efésios 6:17). Quando Satanás sussurra, “Deus não te ama de verdade,” ou, “Você nunca vai conseguir;” “Você não é um Cristão de verdade;” “Você não pode viver uma vida santa;” “Todos estão contra você;” “Deus não vai te perdoar...” de novo, eles não têm defesa. Mas através da disciplina da meditação nós repetimos a verdade de Deus dia após dia, mês após mês, ano após ano até que a nossa fé esteja estabelecida em Deus e até que toda a chama da mentira do Inimigo seja resistida e derrotada.
Os resultados da meditação na escritura
1. A Palavra produz fé (Romanos 10:17), portanto a meditação irá fortalecer a nossa confiança em Deus.
2. A Palavra purifica os pensamentos e vida (Salmos 119:9; 1 Pedro 1:22; Efésios 6:17), portanto a meditação irá substituir os pensamentos errados com os certos.
3. A Palavra fornece um escudo efetivo contra Satanás (Mateus 4:1-11; Efésios 6:17), portanto a meditação irá nos proteger.
4. A Palavra prospera a vida do crente (Josué 1:8; Salmos 1:3), portanto a meditação irá guiar para medidas cada vez maiores das bençãos de Deus.
Dicas práticas para começar com a meditação
(1) Não a torne complicada.
Eu amo a abordagem simples de John Wesley à meditação:
Aqui eu estou, longe dos caminhos ocupados dos homens. Eu me sento sozinho: apenas Deus está aqui. Em sua presença eu abro, eu leio o seu livro: para este fim, para encontrar o caminho para o céu. Existe alguma dúvida concernente ao significado do que li?... eu ergo meu coração ao Pai das Luzes: “Senhor, não é a tua Palavra, ‘Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus?’... Eu então procuro e considero as passagens paralelas das escrituras, “comparando coisas espirituais com o espiritual.” Eu medito nele com toda a minha atenção e seriedade da qual a minha mente é capaz. Se alguma duvida ainda permanece, eu consulto aqueles que são mais experientes nas coisas de Deus; e então os [históricos] escritos... e o que assim aprendo, isto eu ensino.[4]
(2) Encontre um lugar silencioso. “Aquietai-vos e sabei que [eu sou] Deus” (Salmos 46:10).
(3) Leia e pondere com oração por discernimento e uma disposição para obedecer (João 7:17).
(4) Tenha cuidado para guardar as suas expectativas. Não busque por sinais após sinais ou revelações supernaturais. Busque apenas conhecer a Deus e ser conhecido por ele.
(5) Enquanto você deixa o seu lugar silencioso, tome pelo menos um pensamento com você e pondere sobre ele durante o dia.
(6) Durante o dia, pratique substituir pensamentos instrusivos, de derrota com a Palavra de Deus.
► Vamos tirar 5 minutos para praticar meditação juntos. Permita que todos fiquem bem quietos e simplesmente meditem em Josué 1:8. Não tente formar este versículo em um esboço para um estudo bíblico. Ao invés disso, coloque a si mesmo na história. Seja Josué! Medite no que esta mensagem significou para ele. Então pense sobre a sua própria vida. Que mensagem o Senhor tem para você?
A disciplina espiritual do jejum
Jesus respondeu: “Podem vocês fazer os convidados do noivo jejuar enquanto o noivo está com eles? Mas virão dias quando o noivo lhes será tirado; naqueles dias jejuarão” (Lucas 5:34-35, ênfase adicionada).
Jejuar é um dos maiores transformadores espirituais, mas também um dos mais dificeis e, portanto, negligenciados – de todas as disciplinas espirituais. Quando praticado com o coração sincerto e combinado com oração, é um dos mais efetivos meios de renovar a nossa fome por Deus, capturando pensamentos errantes, restringindo pensamentos rebeldes, queimando o joio do eu, clareando a direção, recebendo discernimento espiritual fresco da Palavra de Deus, e retendo o poder e unção do Espírito Santo.
O significado do jejum
O jejum das escrituras é uma abstinência de alimento, (ou exercitar moderação no consumo de alimento), por propósitos espirituais. O jejum não é dieta! O jejum parece ser distindo de outras formas de abstinência – entretenimento, sexo (para casais casados, 1 Coríntios 7:5), eventos sociais, ou qualquer outra coisa, embora a moderação e autonegação nestas áreas podem ser valiosas para cultivar o crescimento espiritual. O jejum não é ordenado, mas é esperado entre os Cristãos.
[5]As escrituras não ordenam diretamente o jejum, mas ela espera a sua prática entre os Cristãos. No texto acima deveria estar claro para nós que Jesus espera que todo crente irá jejuar (Lucas 5:34-35). Eu me lembro de uma tarde em uma conferência nas Filipinas, onde o veterano missionário estadista Wesley Duewel era o pregador. “Jesus disse que os seus discipulos iriam jejuar,” ele disse. “Então, você é um discipulo? Você está praticando essa disciplina?” A Palavra de Deus me convenceu, e eu percebi que na minha caminhada com Deus falta poder por causa da minha negligência nesta disciplina.
O Jejum tem um lugar muito na vida de Jesus, na vida dos apóstolos, e na igreja do Novo Testamento. E tem sido uma importante disciplina em toda grande obra de Deus.
John Wesley disse, “Todos sabem que todo bom Metodista jejua duas vezes na semana (Quarta-feira e sexta-feira).” Epiphanus, pai da igreja e bispo de Salamina, Chipre (315-403) disse, “Quem não sabe que o jejum do quarto e sexto dia da semana são praticados pelos Cristãos através do mundo?”
Exemplos bíblicos de jejum
As escrituras estão cheias de exemplos de jejum. Moisés, Ana, Davi, Elias, Ester, Daniel, os profetas, Ana, João Batista, Jesus, Paulo, os apóstolos, os anciãos de Antioquia, e Cornélio, todos jejuaram.
Enquanto Moisés jejuava, Deus falou com ele face a face como um homem fala com um amigo (Êxodo 33:1). Enquanto Ana jejuava e orava, Deus abriu o seu ventre e deu a ela Samuel (1 Samuel 1:8, 17-18). Enquanto Daniel jejuava e orava, ele recebeu a habilidade para entender a Palavra de Deus (Daniel 9:3, 22-23), o poder de Deus foi manifestado para derrotar o príncipe da Persia, e a resposta à oração de Daniel foi concedida (Daniel 10:3, 12-13). Enquanto Saulo (Paulo) orava e jejuava, ele foi cheio do Espírito Santo e os seus olhos foram abertos (Atos 9:9, 17-18). Enquanto Cornélio orava, jejuava, e dava esmolas, estas ofertas sinceras subiram como um memorial a Deus (Atos 10:4), que respondeu a oração de Cornélio ao salvar toda a sua casa. Estes são apenas alguns dos muitos exemplos bíblicos do poder de Deus liberados através do jejum e oração.
[6]Cinco resultados poderosos do jejum
(1) O jejum humilha a alma.
O salmista disse, “Contudo, quando estavam doentes, usei vestes de lamento, humilhei-me com jejum e recolhi-me em oração” (Salmos 35:13). Esdras sabia que trazer os Judeus de volta do exílio para a sua patria iria exigir uma graça divina. À luz de muitos perigos e tentações a frente, ele escreveu: “Ali, junto ao canal de Aava, proclamei um jejum, a fim de que nos humilhássemos diante do nosso Deus e lhe pedíssemos uma viagem segura para nós e nossos filhos... e ele nos atendeu” (Esdras 8:21, 23).
Como o jejum humilha a alma? Se abster do alimento físico lembra a alma da sua total necessidade e dependência de Deus; nos lembra que nós somos sustentados pelas coisas espirituais ao invés das coisas físicas e materiais. O jejum bíblico, Cristocêntrico é um testemunho a Deus e a nossa própria alma: “Deus, eu tenho fome de ti. Espírito Santo, eu preciso de ti mais do que o alimento, mais do que as bençãos físicas ou materiais, mais do que qualquer coisa neste mundo!”
Eu descobri que o jejum é uma cura para a esterelidade espiritual. Quando eu estou seco e estéril espiritualmente, o jejum e a oração cultivam o solo duro do meu coração e o torna receptivo a implantação da Palavra de Deus.
(2) O jejum sujeita os nossos apetites naturais aos nossos apetites espirituais.
O jejum expõe áreas de pecados de ignorância e de egoísmo, mortificando o nosso mais forte apetite natural. O jejum mantém o nosso corpo subordinado às coisas espirituais. Ou, como um pai da igreja disse: “O jejum garante que o estômago não irá fazer o corpo ferver para atrapalhar a alma.”[7] Meu irmão filipino, David Yucaddi, uma vez me disse que ele sabia que precisava jejuar quando sentia desejos impróprios começando a crescer dentro dele! Em outras palavras, o menor crescimento do orgulho ou dos desejos errados é, para ele, um gatilho para o jejum. Outros homens piedosos também testificaram que o jejum aquieta o fogo da paixão sexual imprópria.
[8]Depois que eu ensinei sobe jejum em um Domingo, um homem Cristão se sentiu convicto em incorporar esta disciplina em sua caminhada com Deus. Algum tempo depois ele testificou que o jejum tinha o tornado consciênte das necessidades do seu coração. “Eu nunca tinha percebido o quão impaciente eu era até que eu começei a jejuar”, ele disse. “Quando eu disse ‘não’ para o meu corpo, eu me encontrei me tornardo muito impaciente com o meu filho!” Nós rimos com ele porque nós pudemos identificar. Autonegação traz atitudes para a superfície que nós não sabiamos que estavam em nossos corações.
Richar Foster nos lembra que, “O estomago é comom uma criança mimada, e uma criança mimada não precisa de satisfação, mas... disciplina.” Nós todos sabemos o que acontece quando nós começamos a disciplinar uma criança mimada, não sabemos? Quanto mais mimada a criança é, mais alta é a birra. Até que ele ou ela aprenda a se submeter a palavra “não,” nós teremos um desafio em nossas mãos. Assim é com a nossa própria criança mimada interior!
(3) O jejum almenta o nosso apetite espiritual
Jesus encontrou muito mais satisfação em fazer a vontade do seu Pai do que ele encontrou no alimento físico (João 4:31-32), e ele nos chama para sermos como ele. Ele disse, “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos” (Mateus 5:6). Quando eu jejuo, e a dor da fome se torna forte, eu vou dizer para Deus, “Senhor, esta dor da fome são dores de fome por ti. Eu quero ter fome por ti.” Isto não me faz necessariamente me sentir melhor no momento, mas eu nunca soube que Deus ignora esta oração sincera. Nós devemos nos esforçar para transformar as nossas dores em orações, acreditando que Deus irá nos satisfazer com mais dele mesmo.
(4) O jejum nos torna mais discernentes espiritualmente.
Através do jejum, a igreja de Antioquia no Novo Testamento discerniu a vontade de Deus para o começo da sua missão ministerial: “Enquanto adoravam ao Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: ‘Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado’” (Atos 13:2). A oração focada com o jejum muitas vezes nos traz mais clareza em nossas vidas e nos ajuda a tomar decisões importantes.
A vida de oração e jejum de Jesus o manteve mais consciente da fome espiritual das pessoas ao seu redor, manteve o seu coração transbordando de amor por eles, e manteve o seu espirito alerta para o que o seu pai queria que ele fizesse e dissesse para as pessoas espiritualmente famintas. Como os discipulos, nós estamos muitas vezes preocupados com nós mesmos e com as nossas necessidades que nós perdemos a nossa afeição pelas almas. O jejum ajuda a manter os nossos apetites sob controle, para que nós possamos ver e ouvir a obra do Espírito Santo ao nosso redor.
► Leia João 4:27-34 todos juntos. Discuta o contraste entre o relacionamento de Jesus e os discipulos com a comida. O que Jesus quis dizer com esta declaração, “Tenho algo para comer que vocês não conhecem,” e “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou”? Você acha que é possível que o amor dos discípulos pela comida por ter feito com que eles não vissem o que o Espírito Santo estava fazendo em Samaria?
(5) O jejum fortalece a nossa fé, e, portanto, nos capacita para enfrentar e derrotar o inimigo.
Eu acredito que a razão de muitos bons homens e mulheres estare muitas vezes fracas e impotentes é poreque eles não praticam o jejum regularmente. Em Mateus 17, os discípulos se encontram impotentes para explicar um espírito demoniaco de um jovem. Jesus deixa muito claro que o problema foi a falta de fé: “Então os discípulos aproximaram-se de Jesus em particular e perguntaram: ‘Por que não conseguimos expulsá-lo?’ Ele respondeu: ‘Por que a fé que vocês têm é pequena’ (Mateus 17:19-20a). Jesus então continua para ensinar, “Mas esta espécie só sai pela oração e pelo jejum” (Mateus 17:21).
Quando é o relacionamento entre a fervente oração e o jejum e a fé? A fervente oração (oração com jejum) fortalece a fé e aumenta o seu poder e efetividade no serviço a Deus. Nós estamos engajados na batalha espiritual; sem oração e jejum, nós nunca iremos experimentar a libertação de Deus como ele quer revela-la. Paulo muitas vezes encontrou a si mesmo no meio de um grande conflito espiritual e portantano ele jejuava com frequência (2 Coríntios 11:27-28).
Meus irmãos e irmãs que servem paises em desenvolvimento muitas vezes encaram oposição demoniaca. Eles sabem que sem a oração e jejum eles nunca irão ver as fortalezas espirituais quebradas. Eles levam as palavras de Jesus a sério aqui e portanto experimentam grandes manifestações de poder divino.
Duas principais formas de jejum na bíblia
Jejum normal – abstenção de todo alimento, sólido ou líquido, mas não da água.
Jejum parcial ou moderado – restringindo a dieta, mas não se abstendo totalmente (Daniel 10:3).
Dicas práticas para começar com o jejum
1. Leve em consideração a sua condição física e siga as recomendações médicas.
2. Começe com um jejum parcial de 24 horas. Vá de lanche para lanche (duas refeições). Beba apenas sucos de frutas. Tente isso uma vez por semana por várias semanas ou meses.
3. Tente um jejum normal de 24 horas. Beba apenas água. Tome vitaminas se necessário. Faça isto semanalmente.
4. Depois de algum tempo, mude para um jejum de 36 horas. Jejum do jantar para o café da manhã no segundo dia (três refeições). Faça isto uma vez por semana por várias semanas ou meses.
5. Tente jejuar por vários dias. Aqui você pode encontrar um romper espiritual significativo em sua vida.
6. Faça do jejum uma parte normal da sua vida! Sinta a dor de um estomago vazio e dependa em Deus para encher você com a sua graça.
► Sinta-se a vontade para compartilhar testemunhos a respeito desta disciplina. Pratique o jejum esta semana e esteja preparado para voltar na próxima semana para falar sobre a sua experiência.
A disciplina espiritual da simplicidade
Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei” (Hebreus 13:5).
O significado da disciplina da simplicidade
A disciplina da simplicidade é a disciplina de focar nas prioridades nas prioridades de Deus e ajustar a vida de alguém de adequadamente. Ela começa com uma atitude interna de desapego de tudo exceto do maior prazer da vida – conhecer e servir a Deus. Isto resulta em escolhas de estilo de vida consistentes com esta atitude.
A simplicidade exterior é sobre fazer a nossa parte para manter as nossas vidas mais espirituais e eficientes na prática; sobre livrar a nós mesmos de tudo o que rouba a nossa alegria; sobre remover das nossas vidas a desordem que está nos atrapalhando; o caos que está nos distraindo, o débito que esta nos afogando, e as atividades que estão nos controlando.
Deus chama todo o Cristão para uma simplicidade interior – um amor sincero por Deus e pessoas e uma devoção sincera para buscar primeiro o seu reino (Salmos 27:4; Salmos 40:8; Mateus 6:33). Mas a simplicidade interior apenas será sustentada quando nós intencionalmente ajustarmos as nossas vidas diárias de maneira simples. Muitos cristãos querem viver vidas mais livres e contentes, mas os maus hábitos de agendar demais, falar demais, se comprometer demans, gastar demais, cobrar demais, trabalhar demais, e até mesmo servir demais os impedem de ter a vida que eles desejam.
A simplicidade na vida de Jesus
Jesus modelou os discipulos na simplicidade das suas palavras e obras. Quando nós lemos as histórias da sua vida, ele nunca pareceu estar com pressa, ainda assim ele realizou muito. As suas atividades sempre foram intencionais (Lucas 4:43). O Espírito Santo estava sempre dirigindo-o de maneira significativa e intencional. Ele não apenas trabalhava duro; ele trabalhava com sabedoria, sempre fazendo as coisas que agradavam o Pai (João 4:34).
A vida de Jesus não foi fácil, mas foi simples. Ele sabia sobre o que a vida era e desde criança ele tratou dos negócios do seu Pai (Lucas 2:49). Quando Jesus falou ele usou uma enonomia de palavras (João 14:10). O seu “Sim” significava “Sim,” e o seu “Não” significava “Não” (Mateus 5:37). Ele escolheu um estilo de vida simples (2 Coríntios 8:9). Jesus respondeu a interrupções com graça (Mateus 9:20). As pessoas, não coisas materiais, sempre foram a sua prioridade – especialmente as pessoas que necessitavam redenção e os discipulos que necessitavam treinamento. Ele viveu a vida de um evangelista itinerante, sustentado por outros. Ele foi seuptado em uma tumba emprestada. Enquanto ele morria na cruz, as suas únicas possessões terrenas foram as suas roupas. A disciplina de simplicidade na vida de Jesus o manteve focado nas prioridades que o seu Pai havia dado a ele.
A disciplina da simplicidade na bíblia
A bíblia não oferece uma definição de regras para como nós devemos simplificar as nossas vidas, mas ela apresenta diversos avisos e advertências. Jesus declarou guerra ao materialismo. Ele ensinou que nós não podemos servir a Deus e ao dinheiro. Ele nos avisou contra acumular tesouros na terra (Mateus 6:21). e sobre a cobiça, declarando: “a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lucas 12:15). Ele até mesmo exigiu que o jovem rico vendesse tudo o que ele possuia para segui-lo (Mateus 19:16-22). Paulo disse que aqueles que desejam ser ricos caem em tentação (1 Timóteo 6:9). O salmista avisa, “se as suas riquezas aumentam, não ponham nelas o coração” (Salmos 62:10).
O poder da simplicidade na formação espiritual
O propósito da simplicidade é simplesmente nos libertar. A simplificação do nosso estilo de vida irá nos libertar da tirania do materialismo e nos capacitar para investir mais e mais tempo e recursos no reino de Deus, e irá nos libertar da escravidão da aprovação dos homens. A simplificação do nosso trabalho e ministério irá nos libertar para fazer o que nós fomos chamados e equipados para fazer, e para fazê-lo melhor. A simplificação das nossas palavras irá nos libertar de fazer promessas e compromissos que nós não podemos manter e nos capacitar para manter as promessas que nós fazemos.
Os perigos da simplicidade
Nós devemos ter muito cuidado com certos perigos:
(1) Existe o perigo do legalismo.
O Espírito Santo não nos levará as mesmas escolhas de estilo de vida. A qualidade ou estilo de roupas que nós vestimos, os lares em que nós vivemos, a quantidade de dinheiro que nós guardamos ou doamos é de acordo com o trato pessoal de Deus conosco. Não julguemos uns aos outros.
[9](2) Existe o perigo de renunciar as coisas materias como más.
A simplicidade não renuncia todas as possessões (a menos que Jesus exiga isto) mas as mantem em seu devido lugar.
(3) Existe o perigo de renunciar os graciosos dons de Deus.
Paulo chegou a um lugar de contentamento com tanto o sacrifício quanto a abundância (Filipenses 4:12). Ele podia aceitar muito com tanta gratidão quanto aceitar o sacrifício. Se Deus está o abençoando, se alegre e não fique envergonhado! Apenas não coloque o seu coração na benção. Se você está sofrendo, “considere motivo de grande alegria.”! (Tiago 1:2).
Conselhos práticos para praticar a disciplina da simplicidade
1. Não seja escravizado pelo débito (Provérbios 22:7).
2. Compre coisas pelas suas qualidades e uso ao invés da sua moda.
3. Desenvolva o hábito de doar as coisas (Lucas 3:11; Provérbios 11:24).
4. Aprenda a se alegrar com as coisas sem ter que te-las.
5. Aprenda a amar as coisas simples da vida, especialmente as maravilhas naturais do mundo de Deus.
6. Evite esquemas para ficar rico, o que alimenta um espirito de cobiça (Provérbios 28:20).
7. Apenas faça promessas e compromissos que você sabe que pode manter (Salmos 76:11; Provérbios 20:25; Mateus 5:37).
8. Ajude a quebrar a tirania do dinheiro ao ser generoso (Provérbios 11:25; Provérbios 22:9).
9. Evite tudo o que te distrai de buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça.
► No espaço abaixo, escreva pelo menos três formas que você poderia simplificar a sua vida para focar mais nas suas prioridades bíblica. Esteja disposto a fazer estas mudanças pela graça de Deus, e esteja preparado para compartilhar o seu testemunho com o grupo durante a próxima reunião.
| Três formas que eu poderia simplificar a minha vida |
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“Pode ser dificil, que nós passemos um dia inteiro emu ma continua [conversa] com os homens, sem sofre uma perda em nossas almas, e em alguma medida, entristecendo o Espírito Santo de Deus. Nós precisamos diariamente nos retirar do mundo, pelo menos na manhã e tarde, para conversar com Deus, para comungar com mais liberdade com o nosso Pai que está no secreto.”
– John Wesley
“Primeiro, que o [jejum] seja feito ao Senhor com os olhos fixos nele. Que a nossa intenção seja esta, e somente esta, glorificar o nosso Pai no Céu.”
– John Wesley
“Alguns exaltaram o jejum acima de toda a escritura e razão; e outros o negligenciaram completamente.”
– John Wesley
“Os nossos desejos humanos são como rios que tendem a transbordar em suas margens; o jejum ajuda a mante-los em seus canais apropriados.”
– Richard Foster
“Deus nos chama para uma despreocupação despreocupada com as posses (Lucas 6:30).”
– Richard Foster
(1) Faça o teste baseado no material desta lição.
(2) Passe pelo menos trinta minutos esta semana revisando esta lição, incluindo as escrituras nas referências, pedindo ao Espírito Santo por discernimento.
(3) Registre no seu diário qualquer mudanças específicas que devem ser feitas em sua vida, como o Senhor revela-las para você.
(4) Medite em pelos um Salmo no seu tempo de devocional diário, e registre no seu diário o que o salmista disse sobre a natureza e caráter de Deus.
(5) Registre no seu diário uma oração pessoal para transformação pessoal e crescimento baseado nesta lição.
(6) Pratique usando o Guia de Oração Diária do Dr. Brown em sua oração diária privada.
(1) Quais são os dois benefícios das disciplinas espirituais ensinadas nesta lição?
(2) Forneça uma referência bíblica que mostre a importância da solidão na vida de Jesus.
(3) O que a meditação significa?
(4) Liste quatro dos poderosos resultados do jejum.
(5) De acordo com Richard Foster, “Os nossos desejos humanos são como ___________ que tendem a transbordar em suas __________.”
(6) Nomeie duas formas de jejuar.
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Objetivos da lição
A Jornada da Formação Espiritual: Como a Imagem de Cristo é Formada em Nós
Lesson 2
O Poder Formador da Certeza Bíblica
Lesson 3
A Formação Espiritual através do Conhecimento de Deus
Lesson 4
Formação Espiritual através do Conhecimento do Eu: Parte 1
Lesson 5
Formação Espiritual através do Conhecimento do Eu: Parte 2
Lesson 6
A imagem de Cristo através do treinamento espiritual
Lesson 7
Solidão, Meditação, Jejum e Simplicidade: Disciplinas Espirituais da Devoção
Lesson 8
Oração privada: Disciplinas Espirituais de Devoção
Lesson 9
Confissão, Submissão e Serviço: Disciplinas Espirituais de Ação
Lesson 10
A Língua e a Vida do Pensamento: Disciplina Pessoal
Lesson 11
Apetite, Tempo, Temperamento e Convicções Pessoais: Disciplina Pessoal
Lesson 12
Formado Através do Sofrimento
Lesson 13
Formado Pela Comunidade Cristã
Lesson 14
Fontes recomendadas
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