Em seu ministério, você descobrirá que precisa se comunicar com pessoas que não compartilham de sua formação cultural. Pode ser alguém de outro país, ou pode ser alguém de uma vila próxima, mas haverá diferenças de compreensão e comunicação.
A habilidade de superar essas diferenças o tornará mais eficaz como servo do reino de Deus. Nesta pequena lição, estudaremos alguns princípios básicos da comunicação transcultural.
► Discuta sobre uma ocasião em que você se comunicou com alguém de uma cultura diferente. Quais dificuldades você enfrentou? Você foi bem sucedido na comunicação apesar das diferenças?
Comunicação Transcultural na Bíblia
Exemplos do Antigo Testamento de Comunicação Transcultural
A aliança de Deus com Abraão mostrou que o evangelho se espalharia por todo o mundo. “Todos os povos da terra” seriam abençoados por meio da semente de Abraão.[1] Isso presumia um futuro em que a comunicação transcultural seria importante.
Alguns exemplos do povo de Deus se comunicando com outras culturas incluem:
Abraão e José conquistaram o respeito do faraó egípcio.
Salomão recebeu convidados de todo o mundo antigo. Muitos estudiosos viram semelhanças entre Provérbios 22:17–24:22 e uma coleção de provérbios egípcios chamada A Instrução de Amenemope. Isso sugere que Salomão estava familiarizado com a cultura egípcia.
Daniel se tornou um respeitado conselheiro dos governantes persas e babilônicos. Daniel 1 mostra que Daniel era um jovem de convicções fortes: “Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei”. Porém, ele também era respeitoso com os oficiais babilônicos: “... e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles”.[2]
Uma jovem judia, Ester, se tonou rainha de Assuero. Através de sua habilidade de combinar ousadia em se aproximar do rei (“…se eu tiver que morrer, morrerei”) com o respeito pela cultura persa (convidando o rei para jantar em vez de apresentar seu pedido sem preparação), ela se tornou um instrumento de Deus para salvar seu povo.[3]
Exemplos do Novo Testamento de Comunicação Transcultural
A grande comissão de Jesus tornou a comunicação transcultural ainda mais importante.
Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.[4]
Jesus disse que os apóstolos seriam Suas “testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra”.[5] Essa missão não pode ser alcançada a menos que estejamos dispostos e sejamos capazes de nos comunicarmos com aqueles que não compartilham nossa formação cultural.
Jesus forneceu um modelo de comunicação transcultural. Ele estava disposto e era capaz de ministrar aos gentios. Enquanto outros rabinos judeus evitavam as regiões gentias, Jesus viajou voluntariamente por Decápolis. Enquanto outros evitavam Samaria, Jesus voluntariamente encontrou a mulher samaritana.[6]
O Apóstolo Paulo fornece um grande modelo de comunicação transcultural. Ao falar com um oficial romano, ele reivindicou os direitos da cidadania romana.[7] Ao pregar em Atenas, ele usou a linguagem filosófica pela qual aqueles pensadores gregos eram famosos.[8]
Paulo trabalhou duro para compartilhar o evangelho com todas as pessoas. A comunicação transcultural era importante para Paulo, porque o evangelho era importante para ele.
Tornei-me tudo para com todos, para de alguma forma salvar alguns. Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser coparticipante dele.[9]
Considerações Práticas para Comunicação Transcultural
Ouvir Antes de Falar
Tiago escreveu que devemos ser “prontos para ouvir, tardios para falar”.[1] O apóstolo estava escrevendo sobre a raiva e a língua, e seu conselho é bom para a comunicação transcultural. Quanto mais ouvirmos, mais aprenderemos.
Isso parece simples, mas, como precisamos ouvir por muito tempo, uma comunicação transcultural bem-sucedida levará muito tempo. Não há substituto para o tempo. Os melhores comunicadores interculturais são aqueles que passam bastante tempo em outra cultura.
Nosso mundo é um mundo de “fast food”.[2] Usamos micro-ondas para cozinhar rapidamente. Pedimos um McDonalds e reclamamos se o pedido está lento. Em muitos lugares, você pode ligar para pedir uma pizza e recebê-la na sua porta em trinta minutos. Enviamos um e-mail para pessoas de todo o mundo em segundos. Não estamos acostumados a esperar! A comunicação transcultural leva tempo e exige que desaceleremos e ouçamos os outros.
Muitas vezes, somos lentos para ouvir e rápidos para falar. Falamos muito e observamos muito pouco. Se queremos entender os outros, devemos ouvir. Isso é verdade se estamos viajando em outro país, evangelizando em uma aldeia vizinha, ensinando outra faixa etária ou até mesmo visitando nossas próprias famílias. Muitas vezes, deixamos de ouvir antes de falar.
Duane Elmer, missionário e professor de estudos interculturais, disse: “Você não pode servir a alguém que você não compreende. Se você tentar servir as pessoas sem entendê-las, é mais provável que você seja visto como um opressor benevolente”.[3] Em outras palavras, até mesmo seus esforços para servir vão sair pela culatra e serão mal compreendidos. Ao tentar ajudar, você vai prejudicar. Por quê? Porque você falhou em investir tempo para entender a pessoa que você está tentando ajudar!
Quando John Seamands era missionário-evangelista na Índia, ele aprendeu a importância de ouvir. Se ele visitasse uma vila e começasse a pregar, as pessoas ouviriam sem interesse e se perguntariam: “Quem é esse estranho? Por que ele está falando conosco?”
No entanto, se o Reverendo Seamands passasse um dia visitando os líderes da aldeia, visitando a escola local e fazendo perguntas, recebia uma recepção muito diferente. Agora ele não era um estranho; ele era um convidado. Agora ele conhecia as preocupações e perguntas deles.[4]
Use o Humor com Cautela
O humor é difícil nas relações interculturais. O humor é valioso para os oradores, mas muitas piadas são específicas de uma cultura. O que é engraçado na China não é engraçado na Flórida. O que é engraçado em Indiana é sério na Índia. Ao planejar usar uma história humorística, pergunte a alguém se a história se traduz na nova cultura. Muitos políticos ofenderam públicos com um humor que não se traduziu.
Conte Histórias
A maioria das histórias transcende as barreiras culturais. Histórias que descrevem ações e emoções das pessoas funcionam bem nessa relação intercultural. No entanto, se a história contiver muitos componentes culturais, ela não será bem traduzida. Novamente, é útil conversar com alguém da cultura-alvo. Pergunte: “Quando você ouve essa história, qual o significado que ela tem nessa cultura?”
Eu dou aulas na universidade sobre História da Música. Nesse curso, costumo usar um exemplo de Beethoven. Embora Beethoven fosse um grande compositor, ele não se relacionava bem com as pessoas. Ele era uma pessoa irada que ofendia a muitos. Seus amigos o chamavam de “o Dragão” porque ele era muito difícil. Para um ocidental, o dragão é um “monstro cuspidor de fogo”.
Uma vez eu ensinei sobre Beethoven na China. Quando chamei Beethoven de “o Dragão”, meus alunos ficaram confusos. Na China, o dragão é um símbolo de boa sorte. Eles se perguntaram: “Por que essa pessoa raivosa recebeu um nome tão bom?” Eu tive que mudar a história para que os alunos asiáticos pudessem entender melhor minha mensagem.
Seja Sensível à Cultura
Bons comunicadores usam muitas ilustrações e figuras de linguagem em sua comunicação. No entanto, as ilustrações devem ser culturalmente apropriadas. É inútil tentar usar uma ilustração sobre computadores com um grupo de pessoas que nunca viu um computador.
O ex-presidente Bill Clinton era bom em comunicação transcultural. Certa vez, ele contou a história do Bom Samaritano a um grupo de cristãos e muçulmanos. Ele disse: “Um homem foi machucado por assaltantes armados. O sacerdote apareceu. Ele era um líder religioso. Em seguida, um homem de uma tribo famosa apareceu. Finalmente, um homem de uma tribo inimiga viu a vítima ferida”. O Presidente Clinton estava explicando a história de uma forma culturalmente relevante.
Esteja ciente de que algumas palavras têm significados diferentes em diferentes partes do mundo. Se você viajar dos Estados Unidos para a Inglaterra e perguntar a alguém sobre o “restroom” (banheiro, em inglês americano, mas traduzido literalmente seria “sala de descanso”), eles o levarão ao que os americanos chamam de “breakroom” (um lugar onde os funcionários descansam do trabalho). Entretanto, se um britânico visitar os Estados Unidos e quiser descansar, irá perguntar: "Onde fica o ‘restroom’?" Ele ficará muito surpreso ao ser escoltado para o banheiro!
A linguagem corporal é importante. Na América, você pode acenar com a mão aberta para mostrar amizade. Na Nigéria, esse gesto é visto como uma maldição. Nos Estados Unidos, você pode gesticular com o dedo para chamar uma pessoa para chegar mais perto. Na China, esse gesto é usado apenas para cachorros.
A distância entre as pessoas varia de cultura para cultura. Alguns preferem estar perto, outros preferem manter distância. Até mesmo o volume é importante. Os americanos tendem a ser barulhentos. Essa forma de conversa é considerada rude em algumas culturas.
É fácil dizer: “Essas coisas não importam, são apenas preferências culturais”. No entanto, devemos evitar qualquer coisa que dificulte a comunicação do evangelho. É por isso que é importante aprender os hábitos culturais das pessoas a quem queremos ministrar.
A Lição do Macaco
Um macaco viu um peixe nadando no rio. O macaco pensou: “Esse pobre peixe precisa da minha ajuda! Estou confortável e seguro em terra firme, mas o peixe está preso na água! Eu sou um macaco gentil. Vou ajudar o peixe”.
O macaco subiu em uma árvore que atravessava o rio. Ele saiu para um galho, embora fosse perigoso para si mesmo. Ele se abaixou e arrancou o peixe da água. O macaco desceu da árvore e cuidadosamente colocou o peixe em terra seca. Por alguns minutos, o peixe se debateu muito, mas logo se acalmou em silêncio. O macaco foi embora feliz, pois havia ajudado outra criatura.
O macaco queria ajudar, mas, em vez disso, matou o peixe. Por quê? Porque ele não entendia a cultura do peixe. Ele fez o que achou bom. Boas intenções não são suficientes. Por isso, devemos ouvir aqueles a quem servimos.[5]
Seja Amoroso e Respeitoso com os Outros
Talvez o conselho mais importante que você pode aprender para a comunicação transcultural tenha sido dado há 2.000 anos: “Ame o eu próximo como a si mesmo”.[6] Para aplicar esse princípio de maneira prática, Jesus disse: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas”.[7]
Um dos princípios mais simples para a comunicação é perguntar: “O que eu gostaria que essa pessoa me dissesse? Eu gostaria que eles contassem essa piada sobre mim? Eu gostaria que eles usassem esse tom de voz ao falar comigo? Estou mostrando amor ao meu próximo?”
Muitas vezes, cometemos o erro de supor que nossa cultura é melhor do que a cultura de outras pessoas. Devemos aprender que nossa cultura não é “melhor”; é apenas “diferente”. Aprender a respeitar os outros ajudará muito a melhorar nossa capacidade de comunicação.
Aos 60 anos, JR foi convidado a pastorear uma igreja em Taiwan. JR nunca esteve fora dos Estados Unidos. Por quarenta anos, ele pastoreou pequenas igrejas em comunidades rurais americanas, e Kaohsiung é uma grande cidade. JR não falava uma segunda língua, e a igreja fala o idioma mandarim. Por padrões objetivos, JR falharia na comunicação transcultural.
JR tinha apenas um ponto positivo como comunicador transcultural: ele amava pessoas! JR passou dois anos em Kaohsiung. Ele não aprendeu mandarim, mas passou horas com tradutores para garantir que sua mensagem fosse transmitida e atravessasse a divisão cultural. As pessoas iam a essa igreja, não porque JR era um orador poderoso, mas porque JR as encontrava na rua, sorria e ouvia enquanto falavam.
Dois anos depois, eu estava visitando Kaohsiung. Enquanto caminhava pela comunidade, um lojista acenou para mim. Em chinês, ele disse: “Você conhece o pastor JR?” "Sim. Por que você pergunta?" “Amo o Pastor JR”. "Você é cristão?" “Não, eu sou budista. Mas se eu me tornar cristão, irei à igreja do Pastor JR”. "Por que?" “Ele me amava! Todos os dias ele vinha e visitava minha loja. Conversávamos por muitas horas sobre muitas coisas”. Saí daquela loja maravilhado. JR não podia “falar por muitas horas” com um homem que não sabia inglês. Porém, ele mostrou amor a um lojista budista.
Essa história não diz que aprender outra língua não é importante. Não anula os princípios ensinados nesta lição. Esta história significa simplesmente: “Ame o seu próximo”. Deus pode usar nossas habilidades limitadas para a Sua glória.
Um Modelo para Comunicação e Serviço Transcultural
Duane Elmer escreveu que o serviço aos outros requer compreensão, aprendizado, confiança, aceitação e abertura. O Dr. Elmer usou esse modelo para ensinar sobre o serviço transcultural. Isto é igualmente importante para a comunicação transcultural.[1]
A comunicação eficaz requer:
Compreensão: a compreensão não pode acontecer sem a aprendizagem.
Aprendendizagem: você não pode aprender com alguém até que haja confiança.
Confiança: para construir confiança, os outros devem saber que você os valoriza como pessoas. Deve haver aceitação.
Aceitação: para comunicar a aceitação, você deve mostrar abertura.
Abertura: abertura é a vontade de receber as pessoas em sua presença e fazê-las se sentirem seguras.
[1]Esta seção foi adaptada de Duane Elmer, Cross-Cultural Servanthood: Serving the World in Christlike Humility (Downers Grove: Intervarsity Books, 2009), Kindle location 303-318.
Tornando-se um Melhor Ouvinte
► Fale sobre um momento em que você se comunicou com um bom ouvinte. Quais qualidades tornaram mais fácil conversar com ele? Discuta uma ocasião em que você tentou se comunicar com alguém que não era um bom ouvinte. Quais características dificultavam a conversa? Você é um bom ouvinte?
Uma vez que ouvir é tão importante para uma comunicação eficaz, devemos ser tão comprometidos em melhorar nossas habilidades de escuta quanto em melhorar nossa fala e escrita. O homem mais sábio que já existiu advertiu que é tolice e vergonhoso responder antes de ouvir.[1]
John Seamands contou a história de um missionário cristão no Sri Lanka que recebeu a visita de um sacerdote budista. O sacerdote budista foi pedir emprestado livros sobre o cristianismo. O missionário cristão disse: “Você está interessado no cristianismo?” O sacerdote budista respondeu: “Não, não estou, mas estou treinando jovens monges que irão ao Ocidente como missionários budistas. Acho que eles deveriam aprender sobre a religião dos nativos antes de chegar lá”.[2]
Esse sacerdote budista sabia que deveria ajudar seus alunos a entender a religião das pessoas que eles iriam “evangelizar”. Quão mais importante é para os cristãos entender o ensino daqueles a quem levarão o verdadeiro evangelho!
Nesta seção, aprenderemos algumas dicas para ouvirmos melhor. Isso se aplica à comunicação transcultural, bem como a qualquer outro tipo de comunicação.
Há uma diferença entre “ouvir” e “escutar”. Por exemplo, você pode ouvir alguém falando um idioma diferente sem entender nenhuma das palavras. Você iria “ouvir”, mas não entenderia. O relatório de Lausanne Willowbank de líderes cristãos de todo o mundo pediu que evangelistas, missionários, pastores e líderes cristãos “escutem com sensibilidade para entender”.[3]
(1)Remova as distrações
Vivemos em um mundo cheio de distrações. Televisão, rádio, internet, telefones celulares, mensagens de texto e outros dispositivos dividem nossa atenção. Se realmente queremos ouvir alguém, devemos desligar outras distrações e dar-lhes nossa atenção.
Certa vez, visitei um homem que frequentemente parava a conversa para atender o celular. A cada vez, ele dizia: “Falar com você é muito mais importante para mim do que atender o telefone, mas me dê licença enquanto atendo uma ligação”. Em uma hora, ele atendeu sete ligações. Sua voz dizia: “Você é mais importante”, mas suas ações diziam: “Meu celular é mais importante!”
A verdadeira escuta requer que concentremos nossa atenção na outra pessoa. Muitas coisas nos impedem de escutar verdadeiramente:
Pensar em outras coisas (“O que vem a seguir na minha lista de tarefas?”)
Tentar impressionar a outra pessoa (“Espero poder convencê-los de que estou certo”)
Planejar o que vamos dizer quando eles pararem de falar.
A verdadeira escuta significa deixar tudo de lado e focar na pessoa que está falando.
Quando criança, eu tentava conversar com meu pai enquanto ele lia o jornal. Ele interagia nos momentos apropriados. Tenho certeza de que ele pensou que estava ouvindo, mas não estava. Uma vez, contei uma história maluca enquanto ele continuava a ler seu jornal. Ele continuou a resmungar: “Sim, isso é legal”, e nunca percebeu que minha história era completamente inventada.
(2)A linguagem corporal é importante
Um aspecto importante na comunicação é a linguagem corporal. Não basta escutar; a outra pessoa deve saber que você está escutando.
Sente-se onde eles estão confortáveis e onde você possa olhá-los nos olhos. Muitas vezes será útil sair de sua mesa e sentar-se em uma posição mais “igual” quando você está conversando com um membro da igreja, uma pessoa sob sua autoridade ou uma pessoa que você está aconselhando. As pessoas muitas vezes hesitarão em ser honestas com aquele que está atrás de uma mesa. Para ser um comunicador melhor, faça o que puder para encorajar os outros a relaxar e se comunicar com facilidade.
(3) Faça anotações
Dependendo da situação, tomar notas pode comunicar que você é um bom ouvinte. Em um ambiente formal, como uma sala de aula ou reunião de diretoria, fazer anotações lhe dará um bom registro do que você ouviu. Em conversas privadas ou sessões de aconselhamento, pode ser necessário pedir permissão a outra pessoa. Você pode simplesmente dizer: “Gostaria de fazer algumas anotações para me ajudar a me concentrar melhor”.
[2]John T. Seamands, Tell It Well: Communicating the Gospel Across Cultures (Kansas City: Beacon Hill Press, 1981), 17
[3]Willowbank Report. “Gospel and Culture” (Comitê Lausanne de Evangelização Mundial, 1978), 15
Conclusão
Se você fosse um vendedor, você gostaria de entender muito bem seus clientes. Você gostaria de ter certeza de que não prejudicou suas vendas por não se comunicar com clareza.
Como ministro ou líder cristão, você não está “vendendo” o evangelho, mas está compartilhando as boas novas da salvação. A comunicação é ainda mais importante para um ministro do que para um empresário comum. Como Paulo, você quer fazer tudo o que puder para ganhar outros para Cristo. Dedicar tempo para entender seu público irá recompensá-lo com um ministério mais eficaz.
Tarefas da Lição 9
(1) No início da próxima lição, você fará um teste baseado nesta lição. Estude as perguntas do teste cuidadosamente na preparação.
(2) Encontre um lugar onde você possa visitar alguém de outra cultura. Pode ser um restaurante, uma igreja ou alguma outra organização comunitária. Na sua primeira visita, não tente evangelizar. Em vez disso, vá para ouvir e aprender. Faça perguntas, seja amigável e demonstre amor. Após sua visita, compartilhe sua experiência com sua turma. O que você aprendeu ao passar tempo com pessoas de outra cultura?
Teste da Lição 9
(1) Liste dois exemplos de comunicação transcultural no Antigo Testamento.
(2) Como a comissão de Jesus em Mateus 28 tornou a comunicação transcultural ainda mais importante?
(3) Liste cinco considerações práticas para a comunicação transcultural aprendidas nesta lição.
(4) Por que o humor é complexo na comunicação transcultural?
(5) O que Jesus disse que ajudaria em toda a comunicação transcultural?
(6) De acordo com o Dr. Elmer, quais são os cinco ingredientes necessários para um servo ou comunicador eficaz?
(7) Liste três passos práticos para se tornar um melhor ouvinte.
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