Esta lição não foi montada para ser uma aula como as outras. Você pode ensiná-la em partes e há muitos tópicos para discussão. Pode ser necessário ter mais de um encontro para cobrir esta lição.
A turma deve usar o tempo especialmente para discutir suas futuras ações. Devem planejar juntos como podem ajudar suas igrejas locais nas tarefas de evangelismo e discipulado.
O ministério de pequenos grupos se apresenta de diversas formas ao redor do mundo. Existem vários tipos de pequenos grupos, projetados com propósitos diferentes. Esses grupos de podem se encontrar para estudar, para prestação de contas espiritual, para ministração, oração ou projetos especiais.
Algumas igrejas se dividem em grupos que se reúnem nas casas. Os grupos funcionam como pequenas igrejas. Aparentemente, as igrejas do Novo Testamento funcionavam dessa fora.
Igrejas eficazes e que estão crescendo normalmente têm algum tipo de sistema de pequenos grupos.
Nesta seção falaremos sobre a eficácia de pequenos grupos no discipulado.
O Modelo Wesleiano
John Wesley (Grã-Bretanha, século 18) não foi o primeiro a organizar pequenos grupos, mas ele desenvolveu um sistema que foi altamente eficiente.
Wesley desenvolveu um sistema de discipulado com grupos de vários tamanhos chamados de sociedades, classes e bandos.[1] No início, os métodos de Wesley não eram um sistema completo, mas se desenvolveram gradualmente para servir algumas necessidades. Muitos dos que se convertiam pediam encorajamento, conselhos e oração. Já que eram muitos, ele organizou um encontro todas as quintas-feiras.
A cada lugar que Wesley e seus pregadores levaram o evangelho, eles organizaram os convertidos em grupos que se encontravam regularmente. Uma vez que as congregações eram grandes, muitos não conseguiam contar suas necessidades espirituais pessoais e não recebiam a atenção necessária. Grupos menores eram chamados de classes, onde os líderes serviam como pastores para encorajar e guiar os membros. O membro que continuasse a pecar abertamente e não mudasse era removido da membresia e não era permitido ir às reuniões.
Grupos menores que as classes eram formados para que os membros pudessem compartilhar duas lutas espirituais e prover responsabilidade espiritual uns aos outros. Esses grupos pequenos eram chamados bandos. Nesses encontros, os líderes descreviam sua própria condição espiritual, e então perguntavam aos outros sobre sua condição, pecados e tentações. Nesses grupos, os membros eram todos do mesmo sexo.
O sucesso de Wesley fez com que o famoso George Whitefield desse esta declaração: "Meu irmão Wesley agiu sabiamente – ele juntou as almas que despertaram através de seu ministério em uma classe, e então preservou o fruto de seu trabalho. Isso eu negligenciei, e o meu povo está como uma corda de areia". Os métodos de Wesley seguiram com a Igreja Metodista Americana nos primeiros anos, mas os seus princípios para o discipulado e suas doutrinas foram negligenciadas pelo metodismo moderno.
[1]Veja em "A Plain Account of the People Called Methodists," in The Works of John Wesley, Volume VIII (Grand Rapids: Zondervan), 249-258.
Entendendo a Igreja Essencial
A igreja mais antiga que foi encontrada foi construída aproximadamente no ano 250 d.C. Nos primeiros dois séculos, a igreja se via como povo, não como um prédio ou organização. A igreja é composta de grupos de cristãos que adoram juntos, evangelizam e obedecem a Bíblia.
Pequenos grupos de pessoas são os tijolos-base da construção da estrutura eficaz de toda igreja. Um programa de discipulado em pequenos grupos não é uma nova instituição que um dia se tornará obsoleta. Não é um novo método que pode funcionar em alguns lugares e não em outros. Em vez disso, pequenos grupos são os tijolos-base da construção da igreja. O ministério em pequenos grupos pode ser feito de várias formas para ajudar nos desafios que qualquer igreja local enfrenta.
A igreja não irá cumprir seu propósito, exceto se seus membros forem regularmente edificados e capacitados em um ambiente mais pessoal do que na congregação ou nas escolas dominicais.
Um Cuidado
Pequenos grupos serão espirituais na medida da espiritualidade dos envolvidos. Se eles não são discípulos comprometidos com a prioridade de agradar a Deus, viver fielmente e realizar a missão da igreja, existem muitas maneiras pelas quais o grupo pode dar errado.
A Necessidade da Prestação de Contas Espiritual
Ter uma prestação de contas espiritual é estabelecer um relacionamento com uma pessoa ou grupo a quem você relata sua condição espiritual, seus sucessos e fracassos nas disciplinas espirituais e seu comprometimento com o desenvolvimento. Eles lhe falam quando pensam que você está fazendo algo errado. Você conta sobre seus compromissos, e posteriormente eles perguntam se você está mantendo seus compromissos.
A base bíblica da prestação de contas espiritual em uma comunidade cristã saudável é explicada mais profundamente em uma seção anterior. Sem uma responsabilização espiritual, não cumpriremos todos os mandamentos das Escrituras e iremos negligenciar um dos meios que Deus planejou para nos dar graça.
Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz (Tiago 5:16).
Uma pessoa não irá confessar erros pessoais, exceto se tiver um relacionamento que torna isso fácil. Se ela não confessar a alguém que ora por suas falhas, ela está negligenciando a forma criada por Deus para resolver essas necessidades.
Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo (Gálatas 6:2).
Não conhecemos os fardos mais sérios das pessoas, a não ser que as conheçamos muito bem. Não podemos cumprir essa ordem bíblica sem estar em um relacionamento que torna isso possível.
E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras (Hebreus 10:24).
Devemos examinar uns aos outros de perto com amor para que possamos entender qual encorajamento ou repreensão será necessário. Encorajamentos serão rasos, e repreensões serão resistidas, a não ser que tenhamos um relacionamento especial com a outra pessoa.
As perguntas a seguir podem ajudar uma pessoa a determinar se a prestação de constas espiritual está estabelecida em sua vida ou não.
Que relacionamentos eu tenho em que é possível alguém me ajudar a carregar meus fardos mais sérios? Eu estou confessando meus pecados para alguém? Eu estou ajudando alguém com os seus fardos? Alguém está respondendo à minha condição espiritual atual?
Há momentos em que não há ninguém em quem eu possa confiar, momentos em que fico feliz que ninguém sabe a minha condição e momentos em que eu estaria envergonhado de falar sobre meu tempo de oração e leitura da Bíblia?
A maioria das igrejas não cumpre sua responsabilidade de prestação de contas espiritual, exceto quando organizam um sistema para isso. Para muitas, este sistema é o de pequenos grupos.
Qualificações do Líder de Um Pequeno Grupo
Jesus demonstrou a prioridade do discipulado. Desde o começo de Seu ministério, Ele escolheu alguns homens que receberiam a responsabilidade de guiar a igreja. Ele não passou todo o Seu tempo pregando aos milhares que O seguiam. Em vez disso, frequentemente passava tempo treinando os doze. Ele ampliou o Seu ministério através daqueles a quem treinou.
O discipulador deve ter as seguintes características. Ele pode não ser excelente em todas as qualidades, mas deve tentar evoluir em todas. Havendo falta de uma, será muito menos eficiente.
Ele deve ter as qualidades de maturidade espiritual descritas na seção anterior. Se ele não for espiritualmente maduro, não dará um bom exemplo e não terá a experiência necessária.
(2) Disponível
Se a agenda já estiver muito cheia e desorganizada, não estará disponível para o ministério de pequenos grupos. O líder deve fazer disso sua prioridade.
(3) Confiável
Ele deve ser uma pessoa que cumpre seus compromissos. Deve ser capaz mantê-los. Deve ser capaz de lembrar de responsabilizar os outros pelos compromissos deles.
(4) Confiante
Ele deve acreditar que é capaz de aprender a liderar um grupo. Se ele tiver a habilidade, mas não acreditar nela, primeiro irá precisar de momentos de prática orientada que irão construir sua confiança.
(5) Capaz de resolver conflitos
Ele precisa ser capaz de manter a atitude correta quando pessoas discordarem e causarem problemas. Ele precisa ser capaz de resolver conflitos entre as pessoas.
(6) Capaz de ensinar
As pessoas compreendem suas explicações? O líder não pode confundir as pessoas.
(7) Faminto pela Palavra de Deus
Ele deve ter prazer na Palavra de Deus para que possa convidar outros a desfrutarem disso também. Ele deve dar importância à Bíblia no seu relacionamento com Deus.
(8) Dependente de Deus
Ele deve perceber que os resultados espirituais apenas podem acontecer através do trabalho do Espírito Santo. Ele deve estar pronto para cooperar com o Espírito Santo. Deve depender da unção de Deus. Ele não deve confiar que o sucesso de suas explicações se dará baseado apenas na sua habilidade.
(9) Pronto para servir
O líder deve ser uma pessoa que sente que está fazendo algo valioso quando serve os outros. Não deve ser uma pessoa que quer ser servida. Ele não deve buscar um ministério com o propósito de exibir seus talentos. Ele deve estar sensível às necessidades e pronto para ajudar.
(10) Estar debaixo da autoridade espiritual
Ele deve prestar contas a alguém. Deve seguir o direcionamento de líderes espirituais.
(11) Fiel à igreja
O líder do grupo deve ser um membro comprometido em sua igreja local. O ministério do discipulado deve fazer com que as pessoas apreciem a igreja e tornem-se mais comprometidos com ela.
(12) Zeloso para ter sucesso
Se ele tem zelo para obter o sucesso, não desistirá rapidamente. Ele irá se adaptar às circunstâncias. Ele buscará informações que o ajudem a ser mais efetivo. Ele tomará iniciativa quando existirem problemas e oportunidades. Ele terá energia e entusiasmo.
(13) Ter uma doutrina correta
Ele deve der uma boa base de doutrina bíblica e evangélica.
(14) Treinado para o ministério
Não é necessário que o treinamento ocorra em uma instituição acadêmica. O treinamento começa com observação quando um crente vê como o ministério é feito. O treinamento aumenta com participação quando se recebe responsabilidades debaixo de direcionamento. Leitura e estudo de bons materiais é muito importante.
[1]“Embora Ele tenha feito o que pôde para ajudar as multidões, Ele precisou se dedicar principalmente a alguns homens, em vez das massas, para que as massas pudessem ser no mínimo salvas. Essa foi a genialidade de Sua estratégia.”
- Robert Coleman, Plano Mestre de Evangelismo
Desenvolvendo um Programa de Discipulado
A melhor forma de ter um programa de discipulado é quando a igreja local entende a responsabilidade e prioridade do discipulado e trabalha em unidade.
Portanto, estas orientações são endereçadas aos líderes e membros comprometidos da igreja.
Se a igreja notar que precisa melhorar o discipulado, primeiro devem estudar as passagens bíblicas e tópicos neste curso sobre o assunto. Os líderes podem apresentar o material. Todos os membros comprometidos da igreja devem se envolver, se possível, para que possam compartilhar a visão.
A segunda parte do desenvolvimento é observar o que a igreja já está fazendo. A maioria das igrejas já tem grupos em funcionamento, mesmo que não tenham começado um programa de pequenos grupos. Por exemplo, pode haver um grupo de músicos na igreja que se encontram frequentemente. Pode ser um coral que se encontra nos ensaios. Pode ser um grupo de diáconos. Pode haver uma turma da escola dominical, e os professores da escola também podem formar um grupo. Os jovens da igreja podem se encontrar ocasionalmente. Comitês podem existir para cuidar de várias responsabilidades. Um grupo de pessoas que está trabalhando junto em um projeto pode se formar de maneira inesperada. Pode haver famílias da igreja que ocasionalmente se encontram para ter comunhão. Pode existir estudos bíblicos nos lares e encontros de oração.
Esses grupos podem não ter sido criados com os propósitos de discipulado e prestação de contas espiritual, mas podem ajudar a servir nesses propósitos. Toda a igreja que tem vida espiritual já possui alguns grupos em funcionamento que apoiam essa vida. Quando uma igreja decide melhorar seu programa de discipulado, ela deve examinar os grupos existentes e analisar o que está acontecendo, e então pensar em como os propósitos podem ser atingidos.
Novos grupos podem ser necessários. Talvez diferentes tipos de grupos serão necessários. Pode haver grupos que dão treinamento prático para o ministério. Pode haver grupos que estudam a Bíblia e oram. Pode haver pequenos grupos para prestação de contas espiritual.
O propósito do grupo determina quem deve participar e como o grupo deve funcionar. Por exemplo, um grupo para prestação de contas espiritual deve ter menos de dez pessoas. Se o grupo for muito grande, a confidencialidade será reduzida, o compartilhamento será raso, precisará de mais controle, menos participação será possível e o comparecimento tende a piorar. A profundidade do compartilhamento pessoal será limitado se tanto homens quanto mulheres estiverem presente.
O propósito do grupo determina se ele deve ser aberto para novos integrantes ou não. Se o propósito é prestação de constas espiritual, não se deve adicionar novos membros depois de já ter tido diversos encontros. A maioria das pessoas não irá compartilhar sobre sua condição espiritual até que se sinta segura em relação aos outros. Se o propósito do grupo é estudar uma série de lições, não será produtivo adicionar pessoas ao longo dos encontros.
Pode haver um grupo para novos convertidos.[1] É importante que o novo convertido não espere várias semanas para se juntar a um grupo. Portanto, esse grupo precisa de uma série de lições rotativas para que as novas pessoas possam ser adicionadas a qualquer tempo. Os líderes precisam ter a consciência de que alguns dos novos convertidos irão se retirar. O fato de que algumas pessoas deixarão o grupo não significa que o grupo não está indo bem. Mesmo que alguns saiam, o grupo deve estar aberto para novas pessoas.
Se o grupo serve para treinamento ministerial ou desenvolvimento espiritual mais profundo, os membros devem ser pessoas que desejam crescer espiritualmente e estão dispostas a se comprometer com os objetivos do grupo. Se alguns dos membros não forem comprometidos, o grupo não alcançará o seu propósito da melhor forma.
A maioria dos membros deve ser recrutada através de convites pessoais. Não espere que as pessoas peçam para participar.
Nem todos na igreja se envolverão em um programa de pequenos grupos. Se você é um líder na igreja, não afaste as pessoas com críticas por não estarem em um pequeno grupo. Promova o ministério descrevendo seus benefícios.
No primeiro encontro, garanta que todos entendam a importância do grupo. Compartilhe as Escrituras e informações que mostram a importância do discipulado.
Para ajudar no comparecimento, o grupo pode agendar o número de semanas que terão encontros. Explique que o grupo irá estudar uma série de lições específicas e diga quando irá terminar. Dessa forma, cada membro saberá exatamente com o que está se comprometendo. Enfatize a necessidade de comparecer sempre. No final desse período, o grupo poderá começar com aqueles que querem continuar.
[1]Shepherds Global Classroom oferece um livro de 26 lições para o discipulado ne novos crentes. Esse recurso gratuito, Lições Cultive o Discipulado, está disponível para download em shepherdsglobal.org.
Cenário Para Ser Considerado
André é um cristão há muitos anos. Ele é membro de uma igreja e serve nela. Ele está preocupado, pois sua igreja não tem um planejamento para o discipulado. Ele pensa que a igreja deveria começar um programa de pequenos grupos, mas os líderes não estão interessados.
► O que André deveria fazer?
André deve falar com os líderes da igreja e pedir permissão para liderar um pequeno grupo. Ele não deve criticar o ministério da igreja, mas descrever os benefícios que surgiriam através do grupo. Se o grupo for bem, a igreja irá começar a entender os benefícios desse ministério.
Liderando um Grupo Eficiente
No começo do grupo, há animação e expectativa. Muitos membros não sabem o que esperar, mas têm esperança de serem ajudados no grupo.
As orientações a seguir ajudarão o grupo a ser eficiente e a cumprir seu propósito. Existem princípios importantes para o funcionamento dos grupos pequenos. Se o líder ajudar o grupo a seguir esses princípios, irá reduzir a frustração e o desencorajamento.
O primeiro encontro pode ser diferente dos outros porque o grupo estará aprendendo como que as reuniões serão. Porém, o primeiro encontro irá definir o estilo dos encontros futuros. Se uma pessoa não fala no primeiro encontro, irão esperar que fica quieto nos próximos. Se alguém domina o momento de discussão, o grupo irá esperar que os próximos encontros sejam dominados pela mesma pessoa. Se o encontro for desordenado, os membros esperarão a mesma coisa no futuro. Se o encontro for como uma aula com pouca participação, os membros irão esperar o mesmo padrão.
Alguns membros podem sair depois de alguns encontros pelo fato de o grupo não ser o que esperavam. É importante conduzir o encontro de forma apropriada para que os membros que buscam as coisas certas não se decepcionem.
Diretrizes Para Ser Efetivo
(1) Agende para que o grupo se encontre semanalmente, se possível. Alguns poderão precisar de ajuda para organizar o cuidado com os filhos
(2) O formato dos encontros deve ser (1) estudo, depois (2) compartilhar pedidos de oração, depois (3) oração
Se o propósito principal do grupo é estudar, o tempo de estudo pode ser longo e outras partes em menos tempo, mas as três partes ainda devem estar inclusas. Se o propósito do grupo é prestação e contas, o tempo de estudo pode ser curto, mas devem ter um material de estudo.
Se o grupo tem momentos de compartilhar situações pessoas e discussões, mas não tem material de estudo, ele tende a se tornar caótico. Será dominado pela personalidade de alguns membros. Materiais com lições irá faze-los responder a verdade além daquilo que está na mente deles.
(3) Comece e termine os encontros pontualmente
Se você começar ou terminar atrasado, aqueles que valorizam seu próprio tempo começarão a se atrasar ou irão faltar aos encontros.
(4) Marque o dia em que o grupo terminará
Os membros precisam saber por quanto tempo terão esse compromisso. Normalmente, não se deve permitir que novos membros entrem no grupo depois de já ter tido diversos encontros, a não ser que o grupo tenha lições rotativas para os novos convertidos. Se o grupo estiver estudando uma série de lições, o número de lições pode determinar o número de semanas dos encontros. Se estiverem se encontrando para prestação de contas, poderiam estabelecer um período de seis meses. Ao final, podem organizar novamente. Nesse momento, alguns membros podem sair, e o grupo pode considerar se irá ou não permitir a entrada de novos membros.
(5) Nos estudos, enfatize um propósito transformador, não apenas o conhecimento em si
O membro sentirá que vale a pena estar no grupo se for capaz de extrair dos estudos aplicações específicas e pessoais.
(6) Acompanhar os compromissos
Se alguém compartilhou um problema e depois concordou em tomar uma atitude, pergunte no próximo encontro se ele fez o que disse que faria.
(7) O líder deve estar disponível para se encontrar individualmente com um membro para dar direcionamento espiritual
Os outros membros também poder se encontrar em outros momentos para se encorajarem.
(8) Selecione um bom lugar para os encontros
Deve ser um local informal com uma atmosfera de lar. Devem sentar-se em círculo para que os membros possam ver uns aos outros. Isso irá encorajá-los para que participem. Encontrem-se em um lugar onde não haverá interrupções ou distrações.
(9) Pratique bons hábitos de escuta
Sinais de que se está prestando atenção são contato visual, uma expressão de concentração, ignorar distrações e responder ao humor e às emoções do falante.
(10) Garanta que nenhum membro fique sempre em silêncio
Direcione a pergunta para um membro que não fala muito (“O que você pensa sobre isso, Charles?”)
(11) Não pressione o membro para falar sobre algo pessoal
Em vez disso, tente criar uma atmosfera onde ele se sinta livre para falar. Construa a confiança dele ao olhar em seus olhos e elogiar algo que disser.
(12) Tente fazer perguntas que eles podem responder para construir confiança
Se alguém der a resposta errada, tente afirmar a parte boa da resposta antes de criticá-la.
(13) Tente afirmar cada comentário de alguma forma antes de criticar
(14) Se alguém tem a tendência de falar demais e responde todas as perguntas, encontre uma forma de limitá-lo
Uma forma é direcionar as perguntas para membros específicos. Você também pode perguntar: "O que os outros pensam?" Em uma discussão, você poderia dizer: “Vamos ouvir alguém que ainda não falou”.
Se um membro ainda estiver falando muito, o líder pode falar com ele particularmente. Pode dizer algo como isto: “Charles, você pensa rápido e é capaz de responder rapidamente nas discussões, mas me preocupo que os outros não participem porque você responde rapidamente. Você pode me ajudar a fazer com que todos se envolvam?”
(15) Não permita que dois ou três membros tenham sua própria discussão enquanto ignoram o grupo
Se alguém quiser continuar o diálogo sobre um assunto por um longo tempo, diga que a discussão deverá terminar depois fora do encontro.
(16) Não permita que ninguém interrompa os outros
Levante a mão, assertivamente pare quem está interrompendo e permita a pessoa que foi interrompida terminar de falar. Senão, a discussão sempre será dominada por aqueles que são menos educados. Pessoas que são menos assertivas se frustrarão quando não conseguirem terminar suas falas.
(17) Ouça as reclamações
Qualquer reclamação pode mostrar um problema que pode ser corrigido. Não ignore os sinais de insatisfação. Se alguém está insatisfeito com o grupo, pode não estar entendendo o propósito, ou sua reclamação pode ser válida.
(18) Se um membro persistentemente age de forma hostil, perturbadora, briguento ou irritado, mostra que não aceitará os objetivos do grupo
Talvez o grupo não é o que ele espera. Fale com ele em particular para ajudá-lo a ver o propósito do grupo.
(19) O líder não precisa saber a resposta de todos os problemas
Seu papel não é ter a resposta para tudo, mas levar o grupo a carregar os fardos em oração.
(20) Seja flexível e paciente com mudanças no cronograma
Lembre-se que os eventos em nossa vida são parte do desenvolvimento de Deus em nós. Um problema é uma oportunidade.
(21) Se um membro frequentemente toma o tempo do encontro inteiro para compartilhar suas necessidades, ofereça um outro momento para aconselhá-lo
Caso contrário, os outros membros sentirão que o encontro está sendo retirado deles. Não deixe que o grupo perca o seu propósito, a não ser que os membros concordem que o propósito deve mudar.
(22) Não permita que as discussões se tornem subversivos
Não deixe o grupo se tornar um fórum de críticas sobre a igreja local e sobre os outros líderes.
(23) Lembre-se que a eficácia do grupo depende do poder de Deus trabalhando através dele
O grupo é apenas uma estrutura bíblica que Deus usa.
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